sexta-feira, 29 de junho de 2012

Molho pesto de espinafre e sementes de girassol

Esse molho é uma receita crudívora que eu descobri por acaso porque eram os únicos ingredientes que eu tinha em casa. Deu super certo e funciona bem com massas ou saladas. O resultado é um molho forte, encorpado, e rende 1 xícara e 1/3.

Ingredientes: 3 dentes de alho, 1/2 xícara de sementes de girassol (sem casca, claro), 1 colher (sopa) de levedura nutricional, 1 colher (chá) de sal, 3 xícaras de espinafre, 2/3 de xícara de azeite de oliva extra virgem.

Preparo: Jogue o alho no processador. Pique. Adicione as sementes de girassol, a levedura nutricional, o sal e o espinafre. Processe tudo até ficar bem picadinho. Com o processador ainda ligado, vá adicionando o azeite devagarinho e deixe bater até a mistura ficar consistente, como na foto.

domingo, 24 de junho de 2012

Direitos Animais

Direitos Animais significam o mesmo que Abolicionismo. Eu sou uma vegana abolicionista. Essa teoria, ou corrente filosófica, afirma que não existe justificativa moral pra que usemos os animais em qualquer sentido e por melhor que eles sejam tratados. O objetivo do Abolicionismo, como o nome diz,  é acabar com o uso dos animais. Deixá-los em paz.

Já a teoria do bem-estar animal, ou o bem-estarismo, afirma que  é moralmente aceitável usarmos animais não-humanos para fins humanos, contanto que esses animais sejam tratados “humanitariamente”. O objetivo do bem-estarismo é regulamentar o uso de animais não-humanos.

Como você vê, as duas teorias são BEM DIFERENTES.

O filósofo Tom Regan afirma que os animais não-humanos deveriam ter os mesmo direitos morais que os humanos, e não serem tratados como nossa propriedade. Eu concordo. E antes que os onívoros venham com gracinhas, eu não estou sugerindo que os animais deveriam ter o direito de votar, por exemplo. Mas estou afirmando que acredito que eles têm o direito à vida e à não-interferência e que isso é fundamental se quisermos ser moralmente corretos em relação aos animais.

Muita gente acredita que com a regulamentação, aos poucos vamos acabar conseguindo o fim da exploração dos animais. Acreditam que conseguindo transformar em lei o abate humanitário, por exemplo, um dia o assassinato de animais por sua carne ou pele vai acabar.

Eu discordo. Aparentemente as mudanças graduais das leis em defesa dos animais são uma boa saída, mas quanto mais se regulamenta o uso dos animais, mais confortáveis as pessoas se sentem para usá-los e abatê-los, pois acreditam que 1) os bichos existem para servi-los, e 2) os bichos estão sendo bem tratados ou abatidos humanitariamente.

Não existe evidência de que com o aumento da regulamentação o uso dos animais esteja diminuindo – pelo contrário, só tem aumentado no mundo inteiro. Nunca se usou tanto os animais e de formas tão horrendas em toda a história da humanidade como acontece hoje em dia.

Um exemplo: acreditar que as galinhas poedeiras têm um espaço um pouquinho maior pra se moverem dentro das gaiolas, incentiva as pessoas a consumir mais ovos, em vez de pereceberem como é errado privar essas aves de liberdade e mantê-las doentes e medicadas com antibióticos e hormônios, pra depois serem degoladas ou jogadas em água fervendo ainda vivas. E esse é só um exemplo.

Exploradores de animais faturam em cima do sofrimento deles, mas eles querem que você acredite que os bichols são queridos e bem cuidados. Todo mundo sabe que o interior dos matadouros é um inferno que só é documentado através de câmeras escondidas. Os animais nesses lugares não têm qualquer valor moral e são tratados como mercadoria.

Não se deixe enganar. E não finja que acredita só pra poder continuar saboreando o seu churrasco ou omelete com queijo.

Se você concorda que os animais não existem pra nos servir e que estão sendo explorados das formas mais hediondas nesse exato momento – em granjas, fazendas-fábricas, matadouros, circos, rodeios – SEJA VEGANO. Comece já. Essa é a única forma de forçar o fim da exploração e sofrimento animal.

Pense nisso. Haja agora.

Para mais informações, assista ao video Direitos Animais vs. Bem-estar Animal (em Português). Leia mais aqui também.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Moqueca de palmito


Combinei duas receitas pra fazer esse prato típico do nordeste brasileiro, uma que saiu na página da Fogás no Facebook e outra do livro Tofu Mágico, da Ana Maria Curcelli. Ficou absolutamente deliciosa. Acho que foi a receita típica mais bem sucedida que eu já veganizei na vida. :)

Ingredientes:

4 colheres (sopa) de óleo de girassol
2 colheres (sopa) de azeite de dendê
4 dentes de alho picados
1 cebola grande cortada em arcos
3 tomates cortados em cubos
1 pimentão amarelo cortado em arcos
Sal a gosto
1 pimenta forte, picada (usei a dedo-de-moça da minha horta)


1 vidro de leite de côco (200ml)
100ml de água
Suco de 1 limão
1 vidro grande de palmito cortado em rodelas
1 colher (sopa) de coentro fresco picado

1/2 colher (sopa) de cebolinha picada
1/2 colher (sopa) de salsinha picada

Preparo:

1. Aqueça os dois óleos numa panela grande. Junte o alho e deixe dourar, mexendo sempre. Acrescente a cebola, o tomate, o pimentão, o sal e a pimenta. Deixe refogar por uns 10 minutos em fogo médio-baixo.


2. Adicione o leite de côco, a água e o suco de 1 limão, e aumente o fogo. Assim que começar a ferver, baixe o fogo e deixe cozinhar por 10 minutos com a panela tampada.

3. Acrescente o palmito, o coentro, a cebolinha e a salsinha (separe um pouco das ervas para decorar o prato). Deixe cozinhar com a panela semi-tampada por mais 10 minutos. Pronto!

Sirva com arroz branco. Rende 6 sensacionais porções.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Restaurante Vegetariano Capim Limão

 
Numa casa bonita e arejada, de dois andares na Vila Mathias, fica esse espaço de comida vegetariana da boa, aqui em Santos. É ovo-lacto vegetariano, mas todos os dias eles têm uma opção vegana. Eu já fui várias vezes, e todas as refeições veganas foram sensacionais. Comidinha caseira mesmo. Meu prato favorito é o churrasco vegano (foto abaixo), mas a feijoada deles também não fica atrás. Tem ainda porpetone, torta de alho poró, bacalhoada veg, "bife" à moda... e eu nem falei nas sobremesas.

Aberto de segunda a sábado (só para o almoço), eles oferecem diariamente duas opções de refeições vegetarianas e uma vegana. E o tradicional suco de hortelã está incluído no preço da refeição. Eu já pedi em casa também, e entregaram com uma rapidez surpreendente (e olha que eu moro do outro lado da cidade) - a responsável por isso é a Roberta, irmã do Júnior.

O sucesso desse estabelecimento vem de um esforço familiar conjunto. O Júnior fica na recepção, garantindo que todo mundo seja bem atendido e curta essa experiência vegetariana caseira, mesmo (e talvez principalmente) os onívoros. Ele adora quando alguém que não conhece tofu - ou não gosta - vai lá e se delicia. Também adoro essas coisas. :) A Terezinha é a mãe. Ela é quem cria as maravilhas servidas por lá e é responsável, por exemplo, pelas pizzas congeladas, uma novidade do Capim Limão.

A simpática Carolina, irmã do Júnior e da Roberta, cuida do atendimento. Aliás, as meninas que servem no restaurante são todas sempre super atenciosas. E as fotos que eles postam diariamente no Facebook, vou te contar, sempre me deixam aguada. Quando estiver em Santos, experimente você também!

Restaurante Vegetariano Capim Limão
Aberto de segunda à sábado das 11:30 às 15:00
Delivery - segunda à sábado - das 12:00 até 14:30
Rua: Prudente de Moraes, 63 - Vila Mathias - Santos
Telefone: (13) 3221-5938
restaurantecapimlimao@gmail.com
Para reservas de mesas em caso de eventos: (13) 3224-1037
www.restaurantecapimlimao.com.br

domingo, 3 de junho de 2012

Pão de queijo sem queijo


A melhor pedida para um domingão cheio de preguiça. A receita é do sensacional blog "Vegetariano Come o Quê?" e eu já queria fazê-la faz tempo. É muito simples e o resultado é perfeito. Por causa do polvilho esse pãozinho tem o mesmo sabor de um pão de queijo com queijo.

Ingredientes:
  • 2 xícaras de polvilho doce
  • 1/2 xícara de polvilho azedo
  • 2 xícaras de batatas cozidas e amassadas
  • Sal a gosto
  • 1/2 xícara de água filtrada
  • 1/3 de xícara de óleo
  • 1 colher de sopa de fermento em pó 

Adições minhas, totalmente opcionais:
  • Algumas gotinhas de essência de queijo
  • 1 colher (sopa) de levedura nutricional

Preparo:

Coloque a água e o óleo para ferver. Misture os polvilhos, o sal e, quando a água estiver fervente, escalde os polvilhos, mexendo rapidamente. Junte a batata e amasse tudo bem até que fique uma massa lisa. Adicione o fermento em pó e misture bem, até incorporar na massa.

Unte suas mãos com um pouquinho de óleo e faça bolinhas do tamanho que desejar. Asse em forno quente, até que fiquem amarelinhos - uns 30 minutos. Podem ser congelados.

Aqui está o video com o passo-a-passo:


Bom domingão!

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