segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Thanksgiving

O mês de novembro é friozinho e gostoso. Aqui em Nova York, então, é lindo, com as árvores todas coloridas em amarelo, bege, marrom, vermelho... E novembro também tem um feriado muito importante pra esse país, o Dia de Ação de Graças, ou Thanksgiving. Ele acontece essa semana, na quinta e sexta-feiras.

Esse feriado, infelizmente, traz a sina que os perus sofrem aqui nos EUA (a mesma que eles sofrem no Brasil no Natal). O prato favorito da família americana, durante o feriado de Ação de Graças, é o peru.

POR FAVOR, este ano, poupe um peru. Experimente fazer uma ceia verdadeiramente vegetariana e dê graças DE VERDADE, sem crueldade, sem sangue.

Point of View
by Shel Silverstein

Thanksgiving dinner's sad and thankless
Christmas dinner's dark and blue
When you stop and try to see it
From the turkey's point of view.

Sunday dinner isn't sunny
Easter feasts are just bad luck
When you see it from the viewpoint
of a chicken or a duck.

Oh how I once loved tuna salad
Pork, lobsters, lamb chops too
Til I stopped and looked at dinner
From the dinner's point of view.


E Feliz Dia de Ação de Graças!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Pizza do bem

Final de semana pede pizza e nada melhor que praparar uma fresquinha, na sua cozinha, sem tortura, sem sofrimento, sem restos mortais. Como eu já disse antes, a massa de pizza é por natureza vegana. Se você não colocar por cima nenhum queijo, ovos ou carne, pronto!, sua pizza é inteirinha vegana. Escolha os ingredientes mais frescos que você puder encontrar. Compre dos agricultores locais. Prepare uma pizza pra família ou pros amigos e dê você mesmo o exemplo de compaixão!

A massa pode perfeitamente ser misturada a mão, com uma colher de pau. Nós usamos a maquininha porque tínhamos acabado de ganhar o brinquedo novo e queríamos experimentar. :)

Ingredientes: 4 xícaras de farinha (nós usamos 2 de farinha de trigo e 2 de farinha integral), 3 xícaras de água morna, 1 pacotinho de fermento (ou 1 colher e 1/2), 1 colher (chá) de sal, 2 colheres (sopa) de azeite de oliva. Coloque a farinha em uma tigela e adicione o azeite. Dissolva o fermento na água morna e incorpore à farinha, misturando bem com uma colher de pau. Acrescente o sal e trabalhe com as mãos (ou use a maquininha) até obter uma massa meio pegajosa. Forme uma bola com a massa, cubra com um pano de prato e deixe por uns 15-20 minutos. Ela irá crescer.

Com as mãos levemente enfarinhadas, trabalhe um pouco a massa e forme uma bola. Divida-a ao meio (ou divida-a em 3 partes, se você prefere uma pizza mais fina e crocante, como eu) e com a ajuda de um rolo de macarrão, estique e amasse cada pedaço, obtendo os círculos no tamanho da fôrma que você vai usar. Enquanto isso, o forno aquece.

Agora a massa de pizza está prontinha pra ser coberta com os ingredientes que você quiser. Nós usamos molho de tomate simples, espalhado na base com a ajuda de uma colher. Espalhamos por toda a superfície, cogumelos fatiados, espinafre fresco cortado em tiras e rodelas de linguiça de soja. Finalizamos com queijo de soja ralado, salpicado sobre toda a pizza.

Leve ao forno quente por mais ou menos 15 ou 20 minutos. Como o tempo depende muito da textura da pizza (nós gostamos bem fininha), do seu forno e do tipo de pedra ou fôrma que você usa, fique de olho pra não deixar cozinhar demais (ou de menos).

Bon appétit! E bom final de semana!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sexta Feira Mundial Sem Pele, dia 28

28 de Novembro - Sexta Feira Mundial Sem Pele

A Coalizão Internacional Anti-Pele (International Anti-Fur Coalition) decidiu criar um novo evento internacional em conjunto com a Sexta-Feira sem Pele (Fur Free Friday, em inglês) aqui nos EUA, que é tradicionalmente realizada na sexta-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças, o feriado em que o comércio é mais movimentado, perto do Natal.

A Coalizão não só aderiu à FFF, mas também deu a ela proporções globais, nomeando-a Sexta-Feira Mundial sem Pele (WFFF). Nesse dia, mais de quarenta manifestações contra o uso de pele animal acontecerão ao redor do mundo.

Em São Paulo o protesto será realizado pelo Grupo Holocausto Animal:

Data: 28/11 - Sexta-Feira
Local: Av. Paulista, 900 (em frente ao Ed. Gazeta)
Horário: à partir das 10h.
Como chegar: descer no metrô Brigadeiro ou metrô Trianon.

Informações via Fabio Paiva do Holocausto Animal e Anti-fur Coalition

Aqui em Nova York, o protesto começa a partir da 1 da tarde em frente à loja Lord & Taylor, na Quinta Avenida com a rua 38. A marcha segue rua abaixo até a Macy's da 1:45 às 3 da tarde. O endereço da Macy's é o número 151 da rua 34 (entre a Sétima Avenida e a Broadway).

*Fotos via Peta

Posts relacionados:

Lobos em pele de raposa
Quando moda vira sinônimo de burrice
Protesto real
A matança recomeça
Sobre pele e mau gosto
Contra o uso de pele e couro

Por amor, não compre couro nem pele!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mini-bolinhos de arroz ao forno

Eu tinha sobras de arroz de jasmin na geladeira e queria fazer bolinhos de arroz, mas a receita que minha mãe me ensinou há muitos anos levava ovos. Dei uma procurada nos meus blogs favoritos e achei a receita vegana perfeita pra fazer bolinhos (ou croquetes) de arroz. Esses são mini e você os mergulha num molho delicioso que eu também improvisei, encontrado no mesmo blog, o Urban Vegan.

Croquetes:

- Aproximadamente 1 xícara e 1/2 de arroz (branco, basmati, jasmin ou integral) cozido, frio
- A receita original pediu 1/2 abacate pequeno amassado, eu usei 3 colheres (sopa) de tahini caseiro, aquele molho de gergelim
- 1/2 xícara de água morna
- 3 colheres (sopa) de levedura nutricional (a receita original pede que você enrole os bolinhos, depois de preparados, em levedura nutricional também. Eu usei farinha de rosca ou de pão)
- 1 colher (sopa) de salsinha fresca, picada
- 1/2 colher (chá) de orégano
- Pitada de noz-moscada
- Sal e pimenta a gosto
- 1/2 xícara de farinha de rosca ou de pão, pra empanar.

*A receita rendeu uns 15-18 mini-croquetes.

Pré-aqueça o forno a 350 graus Farenheit (ou 140-150 centígrados).

Ponha o arroz numa tigela média. Adicione o tahini, a água morna e a levedura nutricional e amasse tudo muito bem com um garfo ou com aquele amassador de batatas com o qual você faz purê. Adicione agora todos os outros ingredientes (menos a farinha de rosca) e misture tudo muito bem com uma colher.

Faça as bolotas e passe uma a uma na farinha de rosca. Coloque cada uma numa fôrma, em cima de uma folha de papel laminado com um pouquinho de azeite espalhado. Aumente a temperatura do forno pra 400 ou 450 Farenheit (uns 200 centígrados). Leve ao forno por uns 25 minutos, virando os bolinhos a cada 5 minutos mais ou menos, pra que assem igualmente. (Se quiser, você pode fritá-los em vez de assá-los).

Sirva com palitinhos, pra que os mini-bolinhos possam ser mergulhados no molho abaixo.

Molho de wasabi-missô:

- 1 colher (sopa) de missô
- 1 colher e 1/2 (chá) de pasta de wasabi (aquela raíz forte comumente servida com sushi)
- 1 colher (chá) de óleo de gergelim
- 3 colheres (sopa) de água morna
- 1 colher (sopa) de agave nectar
- 1 colher (chá) de salsinha picada bem fininho

Misture bem todos os ingredientes e sirva.

Inspired by Urban Vegan.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Cheios de boas intenções

O texto abaixo, copiado inteirinho do blog O errante navegante, é do Rafael Jacobsen.


O que há de comum entre a modelo Isabeli Fontana, o ornitólogo Alexandre Aleixo e um macaco bonzinho? Para responder essa pergunta aparentemente sem nexo, é melhor conhecermos um pouco mais de cada um deles.

Isabeli Fontana é uma famosa modelo brasileira que, no dia 24 de outubro de 2008, teve a felicidade de comemorar os dois aninhos de seu caçula, o Lucas. Isabeli montou um pequeno zoológico na festa. “Fiz questão de colocar os bichinhos para as crianças terem esse contato com a natureza, que eu acho muito importante”, explicou. A decisão da fez sucesso entre os pequenos convidados do aniversário. O aniversariante adorou a surpresa e mostrou afinidade com os coelhos e seus filhotinhos. “Levar para casa, nem pensar”, alertou a top. As fotos veiculadas pela imprensa mostram um pouco de como foi lúdico e bucólico esse pretenso “contato com a natureza”: patos, coelhos , galinhas e outros bichos se espremiam em gaiolas minúsculas, muito provavelmente em um ambiente cheio de gritos de crianças entremeados às mais novas pérolas da música infantil. A imprensa não entrou em detalhes a respeito do cardápio, mas não é difícil adivinhar que cachorrinhos-quentes, coxinhas e doces atolados e ovos e laticínios marcaram presença.

Já Alexandre Aleixo é um ícone da ornitologia e da preservação ambiental no Brasil. Além disso, é exímio caçador de passarinhos. Em suas pesquisas na floresta, sempre leva uma espingarda calibre 16. Derruba das árvores tucanos, mutuns e arapaçus. À bala. Os animais abatidos são empalhados e levados para a coleção de ornitologia de um museu no Pará. Apesar de admitir que, no começo, não foi fácil matar os animais para estudá-los, hoje se sente tranqüilo com o ato, pois, como aprendeu com seus sábios professores, não há alternativa senão “coletá-los”. Outro aspecto que lhe serve para apascentar a alma e dormir em paz de noite com seu travesseirinho é, em suas próprias palavras, o fato de não se considerar “um indivíduo de uma espécie especial e glorificada da natureza, como muitos entendem a humanidade”. Essa lição de humildade o fez ver que o hábito humano de sacrificar animais não é isolado na natureza, pois os predadores fazem isso como atividade essencial para sua sobrevivência. De acordo com a lógica nada lógica de Aleixo, se o leão da savana africana está com fome e ataca o gnu, podemos fuzilar pássaros tranqüilamente. Uma coisa leva à outra, é claro.

E o macaquinho? Pois bem: num canto do Brasil, vivia um macaco que era conhecido por sua extrema bondade e por gostar de ajudar os outros animais. Um dia, o macaco aproximou-se de um rio e ficou observando suas águas claras. Viu um pequeno peixe que passeava em busca de alimento, sem se preocupar com a sua presença. O macaco ficou então muito preocupado, achando que o peixe estava com frio e poderia morrer afogado naquele imenso rio. Resolveu ajudar o pobre peixinho. Arriscando-se em cima de um tronco que flutuava, conseguiu agarrar o peixe em seu passeio. Sentiu então que ele estava gelado e pensou no frio que ele, pobrezinho, tinha passado, sem que ninguém o ajudasse. Decidiu então levá-lo para casa e esquentá-lo em seus pêlos. Ao acordar na manhã seguinte, viu que o peixinho estava morto. Ficou triste, mas não se preocupou demais, pois sabia que tinha tentado tudo para ajudar o amigo.

E então: o que há de comum entre eles? Basicamente duas coisas. A primeira é que adoram os animais e a natureza. A segunda (e mais perigosa) é que estão cheios de boas intenções.

O que nenhum dos três aparentemente sabe é que para “cuidar” dos animais e da natureza não precisamos gostar deles, nem ao menos ter boas intenções. Basta que respeitemos os animais como seres sensíveis e conscientes que são e a natureza toda como o mecanismo poderoso que é e do qual somos apenas uma ínfima peça. Não precisamos fazer muito. Aliás, não precisamos fazer nada. Precisamos, sim, deixar de fazer muitas coisas. Precisamos parar de encarar animais como produtos, que servem para tudo, desde nos fornecer comida até fazerem as vezes de objetos de decoração em nossas festas, lado a lado com balões e bonecos de plástico. Precisamos parar de encarcerar animais para exibi-los e, ainda, acreditarmos que, com isso, fazemos o bem. Precisamos parar de, pretensiosamente, acreditar que a salvação da natureza está em nossas mãos e que, se julgarmos preciso, devemos fuzilar animais para catalogá-los. Precisamos parar de pensar de maneira antropocêntrica e aceitar as mais simples verdades: animais não gostam de estar em gaiolas, animais não querem ser comidos, animais têm o seu ambiente natural e não se importam nem um pouco com nossos catálogos. Assim procedendo, estaremos aptos para encarar a mais elementar (mas também a mais desconcertante) dessas verdades: a natureza não precisa de nós, humanos, para nada. Pelo contrário, o que de melhor podemos fazer por ela é deixá-la em paz.

Na ânsia de conhecer, de compreender, de admirar a beleza associada à natureza e aos animais, fazemos as piores atrocidades possíveis. Mas sempre cheios de boas intenções.

Esquecemos, porém, que há um “certo lugar” que está repleto de pessoas assim como nós, cheias de boas intenções. O inferno? Sim, mas não um mítico e sulfuroso inferno post mortem: com tantas boas intenções, o inferno é aqui e agora.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Spaghetti com brócoli e tofu

Olha que fácil isso. Comidinha de inverno (sim, aqui em Nova York já está bem frio) é uma delícia porque enche a barriga da gente e dá aquela sensação quentinha por dentro, o que chamamos aqui nos EUA de "comfort food". Preparamos esse spaghetti da forma tradicional, ao alho e óleo, mas bem light. O brócoli também foi feito bem light, no vapor. O tofu foi drenado e cortado em cubos grandes e depois marinado por pelo menos uma hora em molho de soja, pimenta e umas duas gotinhas de óleo de gergelim. Levamos ao forno (à grelha, a parte mais baixa do forno e a mais quente) por mais ou menos 5 minutos de cada lado. Pronto.

D-E-L-Í-C-I-A!

Eu digo que tofu é um dos alimentos mais versáteis. Aqui eu explico o porquê. E olha só, clique aqui pra ler as várias comidinhas bárbaras que já fizemos com tofu. God bless tofu! :)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cuscuz marroquino

Cuscuz marroquino é uma delícia e vai bem com tudo. Não tem nada a ver com o cuscuz à moda brasileira, aquela torta salgada deliciosa, geralmente servida gelada. Minha tia faz um cuscuz brasileiro de enlouquecer...

Cuscuz marroquino nada mais é que massa, como lasanha ou spaghetti, só que cortada em bolinhas bem pequenininhas. É um ingrediente muito usado na cozinha árabe e ótimo substituto do arroz ou batata, pra quando você quer variar o acompanhamento. Cuscuz instantâneo é barato e muito fácil de achar aqui nos EUA; tem em todo supermercado. Espero que no Brasil também. Essa marca por exemplo, é ótima.

E falando em cozinha vegana, olha que lista útil a Elaine compilou lá no Cantinho Vegetariano. Para veganos e simpatizantes. :)

domingo, 9 de novembro de 2008

Lobos em pele de raposa

A edição de dezembro da revista Vanity Fair traz na capa e no recheio uma das minhas atrizes favoritas, Kate Winslet, posando de Belle de Jour. Maravilhosa.

Aí que numa das fotos do ensaio (a que você vê acima), a atriz aparece nua, deitada sobre um sofá coberto com pele de raposa. Quando vi achei um papelão. Já falei aqui sobre o que eu acho do uso de pele animal, e fiquei decepcionada quando vi a foto.

Acontece que a atriz foi engabelada e pensava estar posando sobre pele sintética. Ela é terminantemente contra e fez questão de confirmar com antecedência que a pele era mesmo falsa. Ficou, como eu ficaria, P da vida quando descobriu que tinham mentido e a pele não era falsa, mas de raposa mesmo e a revista Vanity Fair foi obrigada a publicamente se desculpar com a moça.

E se aconteceu com a Kate pode facilmente acontecer com qualquer um. Quando você pensar em comprar um daqueles casacos de capuz com pêlo, lembre-se de que muitos que dizem ser sintéticos, são na verdade pêlo de cachorro, made in China, arrancado com o bicho ainda vivo, sem anestesia, sem dó.

Na dúvida, não compre esse tipo de casaco, ou qualquer coisa com pele.

*"Aqui está o resto do seu casaco de pele".

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Strictly Roots, Harlem


Sábado passado foi o Dia Mundial do Veganismo e nós comemoramos num restaurante bem legal, no Harlem, chamado Strictly Roots. O endereço é 2058 Adam Clayton Powell Blvd, com a rua 123. Telefone: 212-864-8699.

Fomos lá pra um brunch e saboreamos uma comidinha deliciosa vegana, inspirada na cozinha caribenha. Clique na foto ao lado pra ampliá-la e ler a pintura na parede interna do restaurante. Achei bem legal. Ela diz: "Bem-vindos ao Strictly Roots - Nós não servimos nada que rasteja, que nada, anda ou voa".

Meu prato (foto acima) foi African Seitan: filés de seitan super finos preparados com legumes ao leite de coco e especiarias, num molho deliciosamente apimentado e servido com arroz integral e feijão branco. R experimentou o "Camarão" ao curry (foto abaixo)- uma réplica interessante feita de algas marinhas e batata doce, preparada no molho curry com brócoli salteado e servido também com arroz integral. Além da aparência, o sabor é absurdamente parecido com camarão, uma viagem. Claro que a gente não fica por aí tentando encontrar comidas que tenham o mesmo sabor da carne que não comemos. É só uma maneira divertida (e inofensiva) de repetir ou imitar o sabor.

O restaurante ainda oferece vitaminas e sucos frescos preparados na hora. Minha escolha foi o Golden Sunset (cenoura, aipo, beterraba, limão, pepino e gengibre). R pediu o de cenoura com gengibre. Nossa refeição, ao todo, saiu por somente $20 doletas!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Risoto de brócoli e cogumelos

Brócoli e cogumelo são dois vegetais que eu ADORO e acho que vão bem em qualquer coisa. Risoto não é tão difícil quanto parece. Já falei de risoto de cevada aqui, que é uma delícia, e mais de uma vez. Dessa vez, vou falar da receita básica de risoto, feita com arroz arbóreo.

Ingredientes:

- 4 colheres (sopa) de cebola picada
- 1 colher (sopa) de margarina vegana
- 4 colheres (sopa) de azeite
- 60 ml de vinho branco
- 2 xícaras (chá) de arroz arbóreo
- 6 xícaras (chá) de caldo de legumes
- Sal a gosto
- 50 gramas de brócoli
- 50 gramas de cogumelo fresco em fatias

Refogue a cebola picada no azeite. Quando estiver translúcida, acrescente o arroz arbóreo e refogue, pra que os grãos absorvam toda a gordura. Acrescente o vinho branco e refogue mais um pouco. Adicione 1/3 do caldo, abaixe o fogo e deixe cozinhar sem a tampa na panela. Quando estiver quase seco, acrescente a metade do caldo restante. Mexa mais um pouco, pra não pegar no fundo da panela. Acrescente o brócoli, o cogumelo fatiado, o sal e o restante do caldo e mexa um pouco mais. Quando estiver quase seco novamente, retire a panela do fogo e acrescente a margarina vegana. Mexa bem até o final do cozimento.

Risoto é uma idéia fantástica de prato para comemorar o Dia de Ação de Graças. Aqui nos EUA essa data é importantíssima. O Thanksgiving chega a ser um feriado mais importante que o Natal, pois é quando as famílias se reúnem sem um motivo específicamente religioso. E o ingrediente principal, geralmente, é o coitado do peru. Se você mora nos EUA ou está pensando em comemorar esse feriado com a família, por favor, poupe o peru esse ano. Faça um risoto delicioso e mostre a todos que um jantar sem crueldade é mais saboroso que uma refeição onde o prato principal foi perseguido, assustado, torturado e morto.

Obrigada por escolher a compaixão!

sábado, 1 de novembro de 2008

World Vegan Day!

A Sociedade Vegana criou o Dia Mundial Vegano em 1° de novembro de 1994 e todo ano celebra-se a data com festividades pelo mundo inteiro.

Hoje é dia de comemorar a vida de todos os animais que têm sido salvos graças a atitude de tanta gente espalhada pelo mundo e que se preocupa e tem consciência do que vai num prato de comida ou numa roupa ou acessório comprado. A responsabilidade de enxergar os animais, essa criaturas maravilhosas, como o que realmente são, e não tratá-los como coisas inanimadas, como se não sentissem dor, é de cada um e a atitude de cada um de nós nesse planeta faz uma diferença enorme.

Como eu já disse várias vezes aqui, ter me tornado vegana (ou vegan, aqui nos EUA) foi uma das melhores escolhas que eu fiz na vida. Não só fiquei com a consciência mais leve, mas me sinto muito mais saudável, mais bonita e tenho mais energia.

No dia de hoje, queria pedir a você que está lendo este blog e ainda não é vegano, que tente pelo menos 1 ou 2 dias por mês (ou por semana, conforme você quiser ou puder) passar o dia se alimentando de comidinhas 100% livres de ingredientes animais. O efeito que isso terá no planeta é enorme e pense nas vidas que você vai estar poupando, ou seja, salvando, através de uma escolha e atitude tão simples. Sim, NÓS VEGANOS ESTAMOS SALVANDO VIDAS! As vidas de seres tão amados e que não têm voz nesse mundo. Pense nisso.

Se você quiser ou precisar de dicas do que comer nesses dias em que você pretende veganizar, é só me avisar e eu sugiro um cardápio bem simples e gostoso.

Depois me conte se a sensação no seu corpo, mente e espírito não foi ótima. :)

Feliz Dia Mundial Vegano!

Happy World Vegan Day! Go Vegan!


*Photo: me :-)