quarta-feira, 25 de abril de 2012

Patê de beterraba

A chef Luana Budel, do Abobrinhas Catering, deu a dica na Revista dos Vegetarianos desse mês. Eu vi, fiquei aguada, comprei beterraba e fiz. Que delícia de patê e como é fácil de fazer!

Ingredientes: 1 beterraba, azeite de oliva para assar, 1 colher (chá) de noz-moscada em pó, sal marinho a gosto, azeite extravirgem para emulsionar.

Preparo: Descasque a beterraba, corte-a em pétalas e leve-a para assar regada com azeite até ficar bem macia (uns 30 minutos). Em seguida, processe-a ou bata-a no liquidificador com os temperos secos e vá adicionando aos poucos o azeite até emulsionar.

Voilá!

sábado, 21 de abril de 2012

Leite? Não, obrigada.

Por quê? Vamos aos fatos:

Vacas leiteiras, criadas em grandes fazendas de laticínios, não vivem uma vidinha tranquila. É comum dizerem por aí que o consumo de leite ou ovos não requer que o animal seja abatido, e portanto, tudo bem. Isso é uma tremenda ilusão em que muita gente quer acreditar só pra não ficar de consciência pesada por comer o seu omeletinho de queijo. As indústrias de laticínios e ovos são das mais cruéis para os animais.

Mas dessa vez eu não vou falar em galinhas e ovos. O assunto hoje é a vaca e seus “derivados”.


Uma vaca, assim como uma mulher (!), não produz leite permanentemente, a não ser que esteja grávida. Então, nas fazendas de laticínios, ela vai ser emprenhada constantemente (alguém aí falou em estupro?). Essas vacas vivem em espaços minúsculos e são injetadas regularmente com hormônios. Animais criados para o abate não são protegidos contra tratamento desumano.

Continuando a historinha, elas dão a luz bezerrinhos que são imediatamente separados delas. Quando isso acontece, elas choram e gritam. Mais da metade dos bezerros nascidos em fazendas de gado leiteiro nunca vão mamar nas tetas de suas mães. Eles são separados delas e a maioria vira carne de vitelo mais ou menos aos 4 meses de idade (atenção, amigos lacto-vegetarianos! Consumir laticínios contribui com a indústria da carne).

A vida para a mãe desse bezerro, vai durar apenas alguns anos. Não é lucrativo manter as vacas vivas depois que sua produção de leite diminui, então elas são geralmente mortas aos 5 anos de idade. A média de vida de uma vaca, que é de 25 anos, é cortada em 20 anos, apenas pra manter os custos baixos e maximizar a produção.

Mamíferos só se alimentam do leite da mesma espécie e, claro, só durante a infância. O ser humano é o unico que tem o estranho hábito de estender essa fase até a idade adulta e às custas de sofrimento animal. Leite de vaca, aquele branquinho, embalado na caixinha, contém pus e bactérias e é o causador número 1 de alergia alimentar em bebês e crianças-- os sintomas mais comuns são gases, cólica, vômito, dor-de-cabeça, asma.

É tão sem sentido essa prática, além de não passar de uma tradição e crença ultrapassadas. Está mais do que na hora de pararmos com isso.

Fontes excelentes de cálcio: figos, arroz, cereais enriquecidos, castanhas, sementes de gergelim, quínua, verduras escuras (brócoli, couve-de-bruxelas, repolho, couves em geral), algas marinhas, melado escuro e soja (leite de soja, tofu, tempeh, etc.).

Leite gostoso e nutritivo é leite vegetal (soja, amêndoa, aveia, arroz, côco, cânhamo). Queijos veganos também são uma novidade fenomenal. Hoje em dia dá pra comprar ou preparar em casa iogurte, margarina, queijos, vitaminas (smoothies)... tudo vegano.

Vamos combinar que não tem desculpa. Seja vegano: pelos animais, pelo planeta e pela sua saúde.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Sopa de abóbora seca orgânica

Essa sopa é deliciosa, super leve, mas com sabor forte, apimentado, e pode ser preparada com qualquer tipo de abóbora: seca, menina, moranga, etc.

Ingredientes:

1 abóbora orgânica média, descascada e cortada em cubos
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1/3 de xícara de cebolinha picada
2 xícaras de caldo de legumes
1 xícara e 1/2 de água filtrada
1 colher e 1/2 (chá) de curry
2 folhas de louro
Sal e pimenta a gosto
1 xícara de leite vegetal (usamos nosso leite de arroz caseiro)
Noz-moscada ralada só na hora de servir

Preparo:

Aqueça o azeite numa panela grande em fogo médio. Adicione a cebolinha e mexa. Deixe cozinhar no azeite por 1 minuto pra soltar bem o sabor. Acrescente a abóbora, o caldo de legumes, a água, o pózinho de curry, as folhas de louro, sal e pimenta. Misture e deixe ferver. Então, baixe bem o fogo e deixe cozinhar assim até a abóbora ficar macia - uns 20 minutos dependendo do tipo de abóbora. Desligue o fogo, acrescente o leite vegetal e misture tudo de novo. Agora, remova e descarte as folhas de louro. Bata essa mistura (na panela mesmo) com um mixer ou transfira a mistura para um liquidificador. Bata até virar um creme. Experimente e ajuste o sal. Sirva com noz-moscada fresca, ralada por cima.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Nagasaki Ya

Restaurante japonês antigo e muito respeitado em Santos. Acaba de lançar um cardápio lactovegetariano e vegano SENSACIONAL. Os sushimen Jonny Yamaguchi e Moisés Yonamine ARRASAM nos sushis veganos.


Meus pratos favoritos são o yakissoba de vegetais, cogumelo e tofu; robata de legumes ao missô; teppan yaki de tofu especial; uramaki de shimeji, e hossomaki de pepino. Aliás, é difícil escolher um preferido, viu. Tudo lá é muito bom e servido no capricho.

A lista de bebidas é completa e o serviço é excelente -- as atendentes sabem  o cardápio e dão dicas e sugestões. Além disso, a Merry (responsável pelo cardápio novo) dá atenção a todos os clientes fazendo a experiência toda ainda mais especial.

Eu recomendo que você reserve um tatame e caia de boca nessas delícias. Seus amigos e familiares onívoros vão curtir e você não vai precisar ficar só na saladinha. Aproveite! O restaurante abre todos os dias das 19 à meia-noite, e sábados, domingos e feriados também para o almoço, do meio-dia às 4 da tarde.


O Nagasaki Ya tem preços honestos e aceita os principais cartões de crédito, e fica na Avenida Washington Luiz, número 476 (canal 3) no Gonzaga, em Santos, SP. O telefone é (13) 3284-5195.


ありがとうございました!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Hamburguer de tofu

A receita original chama-se Outrageous Vegan Tofu Burgers - eles são mesmo ultrajantes de tão bons - e foi adaptada de uma receita do blog 101 Cookbooks. Vamos a ela:

Hamburguer de tofu

Ingredientes:

500g de tofu firme ou extra-firme, drenado e cortado em cubos
2 colheres (sopa) de farinha de linhaça
6 colheres (sopa) de água
1/2 xícara de farinha de rosca
1/2 xícara de castanhas de caju
1/2 xícara de sementes de girassol (sem casca)
1/2 xícara de cogumelos
1 colher (sopa) de mostarda
1 colher (sopa) de molho de soja
1 colher (chá) de cominho em pó
1/2 colher (chá) de pimenta-caiena
1/4 colher (chá ) de sal
1 colher (sopa) de azeite pra fritar (eu usei óleo de girassol)

Preparo:

Num processador, bata a linhaça com a água por uns 2 minutos. Adicione todos os outros ingredientes (menos o azeite, claro) e processe até ficar tudo macio. Não se assuste se a cor dessa mistura não for das melhores. Claro que um pouco de verde aqui iria muito bem. Se quiser, acrescente cebolinha ou salsinha.

Aqueça o azeite numa frigideira em fogo médio. Com as mãos úmidas, prepare os bolinhos em formato de hamburguer e frite-os por 5-7 minutos de cada lado. O resultado é bem bacana -- eles ficam crocantes por fora e macios por dentro. Sirva no pão de hambúrguer, com salada, ou como eu fiz, com uma massa deliciosa.

A adaptação dessa receita foi muito simples: trocaram-se os ovos pela mistura de linhaça e água. Viu como é fácil?

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