Essa fruta de origem mediterrânea, é conhecida desde a Grécia antiga. É incrível, mas há vestígios fossilizados de oliveiras na Itália, no Norte da África, em pinturas nas rochas das montanhas do Saara Central, com idade de seis mil a sete mil anos. E eu nem estou falando do azeite, hein, que é óleo das oliveiras, utilizado na culinária sabe-se lá desde quando. Dessa vez vou me ater somente às azeitonas, essas frutinhas salgadas que eu ADOURO.
Aliás, as azeitonas salgadas (curtidas) - que dão um excelente aperitivo vegano - são resultado de receitas portuguesas, mais especificamente da região do Algarve.
Eu resolvi falar dessa delícia porque ela é um ingrediente muito presente em várias receitas veganas. As minhas favoritas são as pretas, temperadas, de preferência bem salgadas e apimentadas.
Se você quer dar um toque mediterrâneo num prato, ou deixá-lo com sabor mais forte no sentido adstringente, azeitonas picadas ou fatiadas são uma ótima pedida, seja em patês, massas, molhos, tortas, saladas, gratinados, pizzas... Na minha opinião, essa frutinha versátil é muitas vezes responsável por um sabor mais festivo, mais atrevido, quase caricato.
Os principais tipos de azeitona são:
* Azeitona Preta da Califórnia
* Azeitona Preta Chilena
* Azeitona Preta Empeltre
* Azeitona Preta Fragas
* Azeitona Preta Nevadilha
* Azeitona Preta Portuguesa
* Azeitona Preta Temperada
* Azeitona Verde Arauco
* Azeitona Verde Mazanilha
* Azeitona Galega
* Azeitona Gordal
* Azeitona Acredite
* Azeitona Esperta
* azeitona Proteticada
E já que cerca de 25% de sua composição é azeite de oliva, azeitonas não contêm colesterol e são ricas em ácidos graxos insaturados (benéficos para aumentar os níveis do "bom colesterol").
Não deixe de fazer uso do poder das azeitonas nas suas comidinhas veganas (só tomando cuidado pra não exagerar, já que elas são bem calóricas) e perceba como elas são, além de saborosas, aliadas úteis, nutritivas e saudáveis na preparação de pratos que por natureza são ricos em energia.
*Informações via Wikipédia
sábado, 30 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
The Urban Vegan - tarde de autógrafos e comidinha vegana
Eu já tinha contado aqui do livro de receitas veganas que a autora do blog Urban Vegan lançou recentemente. Já fiz até algumas receitas e postei pra você. Esse livro é sensacional.
Há algumas semanas, Dynise Balcavage me avisou que estaria em Nova York autografando seu livro e preparando uma de suas receitas numa loja muito fofa de artigos domésticos e de cozinha, chamada Broadway Panhandler. E lá fui eu encontrá-la. Ela preparou um mousse de chocolate pro pessoal que estava lá, de comer rezando, como tenho ouvido os brasileiros falarem.
* O carinha que aparece com a gente na foto, tem um blog (não vegano) chamado Chez What?
Há algumas semanas, Dynise Balcavage me avisou que estaria em Nova York autografando seu livro e preparando uma de suas receitas numa loja muito fofa de artigos domésticos e de cozinha, chamada Broadway Panhandler. E lá fui eu encontrá-la. Ela preparou um mousse de chocolate pro pessoal que estava lá, de comer rezando, como tenho ouvido os brasileiros falarem.
* O carinha que aparece com a gente na foto, tem um blog (não vegano) chamado Chez What?
domingo, 24 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Panquecas americanas
Elas são fáceis de fazer e podem virar um aperitivo interessante e delicioso. Basta fazê-las num tamanho menor, usar bastante ervas frescas e finalizar com azeite de oliva por cima, por exemplo. Dessa vez nós fizemos panquecas no café da manhã, bem à moda americana, como você vê nas fotos (só que sem o syrup, aquele caldo doce por cima, já que eu não sou muito fã), mas quando bati o olho, percebi que variando um pouquinho os ingredientes, elas podem até virar sobremesa.
Adoro alimentos versáteis!
Adoro alimentos versáteis!
domingo, 17 de janeiro de 2010
Veganos e a mídia - do lado de cá
O veganismo felizmente tem conseguido um espaço cada vez maior na mídia, aqui nos Zuza. Ano passado foi o ápice. Nunca antes esse tema ganhou tanta atenção nos programas de TV, jornais e revistas por aqui.
O chef e autor vegano Tal Ronnen apareceu no programa da Oprah Winfrey e as vendas de seu recente livro "The Conscious Cook" (Algo como "O Cozinheiro Consciente") explodiram ao ponto de torná-lo o terceiro livro mais vendido no site amazon.com. Logo em seguida, o mesmo livro entrou pra lista de bestsellers do New York Times e ali ficou por 3 semanas seguidas.
Em novembro passado, a mesma Oprah convidou o casal Ellen DeGeneres e Portia De Rossi pra comemorar o lançamento da edição de dezembro de sua revista - que trouxe a apresentadora Ellen na capa. Ellen foi a segunda pessoa a dividir a capa da revista com Oprah e a única vegana a fazer isso (a primeira tinha sido a primeira-dama Michele Obama).
Em seu próprio programa, Ellen DeGeneres trouxe seu chef particular, Roberto Martin, pra demonstrar como preparar um jantar vegano nutritivo.
A atriz Natalie Portman participou do reality show Top Chef e desafiou os participantes a criarem uma refeição vegana deliciosa.
A tripulação do navio Sea Shepherd foi imortalizada, e completamente zoada, como personagens do desenho South Park.
O seriado Bones que tem como atriz principal e produtora a vegana Emily Deschanel, levou ao ar um episódio com imagens reais de uma fazenda-matadouro de galinhas. A personagem interpretada por Emily é vegetariana por motivos de saúde e um dos personagens principais decide resgatar um porquinho. As condições grotescas com que as galinhas e os empregados de fazendas-matadouros convivem foi mostrada com ênfase nesse episódio.
E, finalmente, a mídia impressa falou (e continua falando muito) do novo livro de Jonathan Safran Foer, intitulado Eating Animals ("Comendo Animais). As críticas feitas, tanto pelo New York Times quanto pelo Huffington Post, têm levado muita gente a pensar se deve continuar se alimentando de animais.
É muito importante que esse assunto esteja e continue na boca do povo. Quanto maior a repercussão aqui, maior será também no resto do mundo. E é só através da informação que as pessoas podem descobrir mais e mais sobre os horrores das indústrias da carne e de laticínios e tudo o que eles tentam abafar e esconder de seus próprios consumidores. Quanto mais informação atingir o público, mais este vai poder decidir e fazer a escolha certa, que é a de tornar-se vegano e não mais participar da carnificina que assola o mundo inteiro e que faz com que animais sejam torturados, florestas devastadas e a fome destrua o planeta de forma tão violenta e inaceitável.
----
Informações via Revista Veg News. Edição de Jan-Fev/2010.
O chef e autor vegano Tal Ronnen apareceu no programa da Oprah Winfrey e as vendas de seu recente livro "The Conscious Cook" (Algo como "O Cozinheiro Consciente") explodiram ao ponto de torná-lo o terceiro livro mais vendido no site amazon.com. Logo em seguida, o mesmo livro entrou pra lista de bestsellers do New York Times e ali ficou por 3 semanas seguidas.
Em novembro passado, a mesma Oprah convidou o casal Ellen DeGeneres e Portia De Rossi pra comemorar o lançamento da edição de dezembro de sua revista - que trouxe a apresentadora Ellen na capa. Ellen foi a segunda pessoa a dividir a capa da revista com Oprah e a única vegana a fazer isso (a primeira tinha sido a primeira-dama Michele Obama).
Em seu próprio programa, Ellen DeGeneres trouxe seu chef particular, Roberto Martin, pra demonstrar como preparar um jantar vegano nutritivo.
A atriz Natalie Portman participou do reality show Top Chef e desafiou os participantes a criarem uma refeição vegana deliciosa.
A tripulação do navio Sea Shepherd foi imortalizada, e completamente zoada, como personagens do desenho South Park.
O seriado Bones que tem como atriz principal e produtora a vegana Emily Deschanel, levou ao ar um episódio com imagens reais de uma fazenda-matadouro de galinhas. A personagem interpretada por Emily é vegetariana por motivos de saúde e um dos personagens principais decide resgatar um porquinho. As condições grotescas com que as galinhas e os empregados de fazendas-matadouros convivem foi mostrada com ênfase nesse episódio.
E, finalmente, a mídia impressa falou (e continua falando muito) do novo livro de Jonathan Safran Foer, intitulado Eating Animals ("Comendo Animais). As críticas feitas, tanto pelo New York Times quanto pelo Huffington Post, têm levado muita gente a pensar se deve continuar se alimentando de animais.
É muito importante que esse assunto esteja e continue na boca do povo. Quanto maior a repercussão aqui, maior será também no resto do mundo. E é só através da informação que as pessoas podem descobrir mais e mais sobre os horrores das indústrias da carne e de laticínios e tudo o que eles tentam abafar e esconder de seus próprios consumidores. Quanto mais informação atingir o público, mais este vai poder decidir e fazer a escolha certa, que é a de tornar-se vegano e não mais participar da carnificina que assola o mundo inteiro e que faz com que animais sejam torturados, florestas devastadas e a fome destrua o planeta de forma tão violenta e inaceitável.
----
Informações via Revista Veg News. Edição de Jan-Fev/2010.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Batata doce, feijão fradinho, couve e broa de milho
Mais comidinha boa pro inverno... anda uma friaca aqui na terra do tio Sam que eu nem te conto. Ontem até nevou. Começo o ano com uma receita bem brasileira, mas que pode ser feita em qualquer lugar do mundo, se você quiser algo gostoso e que dê aquela famosa sustança, hehe.
A batata doce foi limpa com uma escovinha sob água corrente e cozida com casca, numa panela com água, até ficar macia. Depois foi só cortar em rodelas. O feijão fradinho foi cozido lentamente no azeite de oliva com cebola e alho picados, e um caldo de vegetais delicioso e nutritivo. (Se você ainda usa caldo de galinha, esqueça. O caldo de vegetais [ou de legumes] dá de 10). A couve foi feita à mineira. A receita está aqui. E a receita da broa de milho nós pegamos no site Post Punk Kitchen, da sensacional Isa Chandra. (Se você precisar que eu traduza, é só assobiar).
Eu quis começar o ano com esse prato também pra mostrar mais uma vez que veganos não precisam recorrer a veg burgers ou falsas carnes pra se alimentarem muito bem. Pelo contrário, uma alimentação saudável é aquela com ingredientes frescos e naturais (hortaliças, frutas, cereais, etc.). Se você anda abusando de produtos sintéticos/químicos (veg burgers congelados e outros alimentos processados), dê uma folga ao seu corpo e prepare uma comidinha como essa de hoje. Misture no seu prato alimentos de grupos diferentes e bem coloridos, e você terá a garantia de uma refeição completa e nutritiva.
Ah, como é bom ser vegana! Comida sempre deliciosa e livre de culpa! ;)
A batata doce foi limpa com uma escovinha sob água corrente e cozida com casca, numa panela com água, até ficar macia. Depois foi só cortar em rodelas. O feijão fradinho foi cozido lentamente no azeite de oliva com cebola e alho picados, e um caldo de vegetais delicioso e nutritivo. (Se você ainda usa caldo de galinha, esqueça. O caldo de vegetais [ou de legumes] dá de 10). A couve foi feita à mineira. A receita está aqui. E a receita da broa de milho nós pegamos no site Post Punk Kitchen, da sensacional Isa Chandra. (Se você precisar que eu traduza, é só assobiar).
Eu quis começar o ano com esse prato também pra mostrar mais uma vez que veganos não precisam recorrer a veg burgers ou falsas carnes pra se alimentarem muito bem. Pelo contrário, uma alimentação saudável é aquela com ingredientes frescos e naturais (hortaliças, frutas, cereais, etc.). Se você anda abusando de produtos sintéticos/químicos (veg burgers congelados e outros alimentos processados), dê uma folga ao seu corpo e prepare uma comidinha como essa de hoje. Misture no seu prato alimentos de grupos diferentes e bem coloridos, e você terá a garantia de uma refeição completa e nutritiva.
Ah, como é bom ser vegana! Comida sempre deliciosa e livre de culpa! ;)
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Feliz Ano Novo!
Estou de volta e muito feliz por poder continuar nossa conversa aqui no blog! As férias foram ótimas, mas muito curtas. A chegada em casa tem gosto de "queria muito mais". Mas fazer o quê, né? Bola pra frente. O ano começou e há muito o que fazer, o que dizer, ler e aprender.
R e eu acabamos de comemorar 2 anos de veganismo e a sensação é fantástica, tanto a física quanto a de consciência limpa. Mesmo sabendo que esse mundo é cheio de violência contra os animais e que neste exato momento milhares deles estão sendo torturados e mortos, ainda assim é muito bom saber que eu me recuso e que nunca mais irei participar disso.
Se você é vegano, parabéns e obrigada! Lembre-se de que há muito o que fazer pra ajudar os animais desse mundo. Não pare por aí. Espalhe a informação que você puder ao maior número de pessoas possível, sempre com educação e de forma pacífica.
Se você ainda não é, comece já. Você pode decidir tornar-se vegano/a neste exato segundo. Não é preciso preparação nem transição. É mais fácil para o seu organismo do que você pensa. Se você quer começar uma transição, comece agora. Torne-se vegano 1 vez por semana, 1 vez por dia ou com a frequência que você puder. Seja vegano só em casa ou só quando comer fora. Só não se esqueça do seu objetivo final, que é o de ser vegano/a. Por favor, não pare no meio. Não ache que ser vegetariano é o suficiente. É, sim, excelente e infinitamente mais saudável do que ser onívoro. Mas milhares de animais continuam sendo torturados e mortos de forma cruel por seus ovos, leite, pele, lã... Isso só vai acabar se você fizer a sua parte e tornar-se vegano. Não se esqueça disso.
Feliz Ano Novo! E obrigada por tudo o que você faz pelos animais!
R e eu acabamos de comemorar 2 anos de veganismo e a sensação é fantástica, tanto a física quanto a de consciência limpa. Mesmo sabendo que esse mundo é cheio de violência contra os animais e que neste exato momento milhares deles estão sendo torturados e mortos, ainda assim é muito bom saber que eu me recuso e que nunca mais irei participar disso.
Se você é vegano, parabéns e obrigada! Lembre-se de que há muito o que fazer pra ajudar os animais desse mundo. Não pare por aí. Espalhe a informação que você puder ao maior número de pessoas possível, sempre com educação e de forma pacífica.
Se você ainda não é, comece já. Você pode decidir tornar-se vegano/a neste exato segundo. Não é preciso preparação nem transição. É mais fácil para o seu organismo do que você pensa. Se você quer começar uma transição, comece agora. Torne-se vegano 1 vez por semana, 1 vez por dia ou com a frequência que você puder. Seja vegano só em casa ou só quando comer fora. Só não se esqueça do seu objetivo final, que é o de ser vegano/a. Por favor, não pare no meio. Não ache que ser vegetariano é o suficiente. É, sim, excelente e infinitamente mais saudável do que ser onívoro. Mas milhares de animais continuam sendo torturados e mortos de forma cruel por seus ovos, leite, pele, lã... Isso só vai acabar se você fizer a sua parte e tornar-se vegano. Não se esqueça disso.
Feliz Ano Novo! E obrigada por tudo o que você faz pelos animais!
Assinar:
Postagens (Atom)