Ser um defensor dos animais significa defender os humanos também.
Desde sempre os humanos tem sofrido discriminação e tem tido seus direitos negados por causa de sua classe social. Hoje em dia, isso acontece um pouco menos, tanto é que a maioria é contra, ou pelo menos se diz contra o racismo, o sexismo, etc. Um aspecto incrível do preconceito é que a maioria de nós não percebe até que isso nos afete de forma direta, pessoal. E muitas vezes quando acontece já é tarde demais para impedir o agressor.
Para nos protegermos, precisamos aprender a amparar humanos e
não-humanos igualmente. Afinal, como a humanidade pretende resolver as
diferenças entre sua própria espécie quando não aprende a proteger e
preservar os outros animais deste planeta?
Nós humanos precisamos começar a pensar e viver em termos de coexistência, e não de dominação. Você não precisa amar os seus vizinhos de paixão, mas deveria tentar se dar bem com eles. A paz começa com os indivíduos que fazem um esforço consciente para viver causando o menor impacto negativo possível.
Tendo isso em mente, ativistas pelos direitos animais deveriam tentar não machucar outros seres. Pela lógica, deveríamos utilizar somente meios não-violentos nessa tentativa de mudar o mundo.
Pete, um ativista investigativo, responsável entre outras coisas pelo trabalho secreto que levou ao filme "Death on a Factory Farm”, disse numa entrevista sobre seus onze anos de ativismo e comprometimento com os animais, que o que ele aprendeu sobre o sofrimento de seres humanos em seu trabalho investigativo já deveria fazer quem come carne pensar não só nos animais, mas nos humanos que passam a vida trabalhando no horror que são as fazendas industriais. Você já deve ter ouvido por aí a famosa frase “por que perde tempo com os animais quando poderia estar defendendo os humanos?” Pois é. Você pode então responder que nós estamos sim defendendo os humanos.
É importante lembrar que o mundo do qual nós, seres humanos, dependemos, simplesmente não pode sustentar uma dieta centrada na carne e derivados. Para a obtenção de 1Kg de carne são necessários mais de 30 litros de água e grãos, que por sua vez vão requerer terra. Várias pesquisas já demonstraram que ser vegano ajuda no combate mundial à fome e na reversão das alterações climáticas. Confira o novo documentário “Cowspiracy” (“A Conspiração da Vaca”) para saber mais. Mesmo as consideradas “pequenas decisões”, como escolher cosméticos livres de crueldade ou optar por não comprar couro - fazem maravilhas pelos animais, assim como pelas vidas dos seres humanos que trabalham em condições que os colocam em risco ambiental e emocional.
Em outras palavras: ser um ativista pelos animais significa ser também um defensor dos seres humanos. Tudo está conectado. Lembre-se disso.
Leia mais aqui (em inglês): http://goo.gl/V5km92
*Este texto é uma reprodução do artigo que postei recentemente na página do Coletivo Onda Vegana - Direitos Animais no Litoral no Facebook.
Nós humanos precisamos começar a pensar e viver em termos de coexistência, e não de dominação. Você não precisa amar os seus vizinhos de paixão, mas deveria tentar se dar bem com eles. A paz começa com os indivíduos que fazem um esforço consciente para viver causando o menor impacto negativo possível.
Tendo isso em mente, ativistas pelos direitos animais deveriam tentar não machucar outros seres. Pela lógica, deveríamos utilizar somente meios não-violentos nessa tentativa de mudar o mundo.
Pete, um ativista investigativo, responsável entre outras coisas pelo trabalho secreto que levou ao filme "Death on a Factory Farm”, disse numa entrevista sobre seus onze anos de ativismo e comprometimento com os animais, que o que ele aprendeu sobre o sofrimento de seres humanos em seu trabalho investigativo já deveria fazer quem come carne pensar não só nos animais, mas nos humanos que passam a vida trabalhando no horror que são as fazendas industriais. Você já deve ter ouvido por aí a famosa frase “por que perde tempo com os animais quando poderia estar defendendo os humanos?” Pois é. Você pode então responder que nós estamos sim defendendo os humanos.
É importante lembrar que o mundo do qual nós, seres humanos, dependemos, simplesmente não pode sustentar uma dieta centrada na carne e derivados. Para a obtenção de 1Kg de carne são necessários mais de 30 litros de água e grãos, que por sua vez vão requerer terra. Várias pesquisas já demonstraram que ser vegano ajuda no combate mundial à fome e na reversão das alterações climáticas. Confira o novo documentário “Cowspiracy” (“A Conspiração da Vaca”) para saber mais. Mesmo as consideradas “pequenas decisões”, como escolher cosméticos livres de crueldade ou optar por não comprar couro - fazem maravilhas pelos animais, assim como pelas vidas dos seres humanos que trabalham em condições que os colocam em risco ambiental e emocional.
Em outras palavras: ser um ativista pelos animais significa ser também um defensor dos seres humanos. Tudo está conectado. Lembre-se disso.
Leia mais aqui (em inglês): http://goo.gl/V5km92
*Este texto é uma reprodução do artigo que postei recentemente na página do Coletivo Onda Vegana - Direitos Animais no Litoral no Facebook.