De 25 a 31 de outubro estamos comemorando a Semana Mundial "Seja Veganao". Em inglês: World Go Vegan Week. Esse é um bom momento pra falarmos sobre os nossos motivos pra ser veganos.
No meu caso é bem simples. Não dava mais pra participar da tortura e morte de seres vivos que sentem tanta dor e medo quanto eu sinto. Eu achava que ser vegetariana bastasse, e pensava que não havia sofrimento relacionado à indústria de ovos e queijos. Ledo engano. Não tive medo de encarar a verdade (o que muita gente tem, simplesmente porque adora comer seus omeletes e queijinhos) e assisti a palestras sobre vacas leiteiras e pássaros (galinhas, gansos, perus...). Fiquei horrorizada. Depois veio o interesse em saber mais sobre as indústrias têxteis ligadas à obtenção de couro, de pele, lã, seda, etc. E vi que não havia outra saída ética e compassiva a não ser tornar-me vegana e nunca mais participar da exploração de um animal.
É incrível como a realidade é bem escondida e disfarçada do público, a não ser que ele esteja interessado em saber. E aí? Você tem coragem de procurar saber a verdade e encarar com responsabilidade o que vai no seu prato e no seu corpo? Se a resposta é sim, dê uma lida nos posts listados abaixo. Pense com carinho e tome uma atitude que vai ajudar a acabar com o sofrimento animal nesse mundo, deixar você mais saudável e ainda ajudar a acabar com a fome e a destruição do planeta.
Por que não comer ovos ou laticínios?
Por que ser vegana?
Sobre bezerros, vacas leiteiras e gado
Seja vegano/a e vamos comemorar juntos essa Semana cheia de compaixão! Go vegan!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Os cães podem ser veganos?
Não só podem como devem. Clementine é vegana e totalmente saudável e feliz. Eu, assim como muita gente, achava que a natureza do animal era ser carnívoro. Lenda. Como os veterinários bem sabem, os animais domésticos são onívoros e, como nós, vivem tranquilamente com uma dieta vegana.
A indústria de ração animal é uma das mais nojentas do mundo e eles têm carta branca pra utilizar ingredientes que não são próprios para consumo humano. São dejetos similares a certos ingredientes, que eles usam pra poder faturar em cima do que chamam de "ração de ótima qualidade". Esses dejetos incluem intestinos, cabeças e caudas de animais que possivelmente morreram de doenças como o câncer. Além disso, misturados nessa tal "comidinha" do seu amigo de quatro patas, você ainda encontra agentes antimiocrobiais, aditivos coloridos, condimentos, lubrificantes, derivados de petróleo, preservativos, estabilizantes, adoçantes, etc. - isso tudo dentro da categoria aceita como segura, tanto no Brasil como aqui nos EUA.
Algumas das grandes empresas que não estão nem aí pra saúde do seu companheiro peludo:
* A Nestlé comprou a Purina e formou a companhia: Nestlé Purina Petcare (Fancy Feast, Alpo, Friskies, Mighty Dog, Dog Chow, Cat Chow, Puppy Chow, Kitten Chow, Beneful, One, ProPlan, DeliCat, HiPro, Kit’n’Kaboodle, Tender Vittles, Purina Veterinary Diets).
* A Del Monte engoliu a Heinz (MeowMix, Gravy Train, Kibbles ’n Bits, Wagwells, 9Lives, Cycle, Skippy, Nature’s Recipe, e os biscoitos Milk Bone, Pup-Peroni, Snausages, Pounce).
* A MasterFoods é dona da marca Mars, Inc., que comprou a Royal Canin (Pedigree, Waltham’s, Cesar, Sheba, Temptations, Goodlife Recipe, Sensible Choice, Excel).
Outras marcas grandes de comida canina são mais famosas por produtos domésticos de higiene e limpeza e utilizam ingredientes de origem animal:
* A Procter and Gamble comprou a Iams (Iams, Eukanuba) em 1999. E logo depois passou a vender a Iams em lojas e supermercados, onde o produto fez sucesso.
* A Colgate-Palmolive comprou a Hill’s Science Diet (fundada em 1939) em 1976 (Hill’s Science Diet, Prescription Diets, Nature’s Best).
E eu nem mencionei os testes feitos em animais vivos. Sim, a indústria de pet food não só usa ingredientes animais como faz testes em animais vivos. Então, já que você prefere se abster de comer a carcaça de animais mortos, e prefere boicotar as empresas que fazem testes em animais - o que já se sabe ser totalmente desnecessário - por que então alimentar o seu melhor amigo exatamente com isso?
A nossa Clementine se alimenta de uma comidinha que nós mesmos preparamos semanalmente e distribuimos em potes que vão pra geladeira. Numa panela grande, vão: arroz (ou macarrão), cenoura em pedaços, ervilha, milho, semente de linhaça em pó, espinafre, levedura nutricional e tofu cortado em cubos. Dependendo da semana variamos os legumes/verduras. Às vezes acrescentamos quinoa. Cobrimos com água e aquecemos até ferver. Baixamos o fogo e deixamos cozinhar um tempão, até a água ser absorvida e tudo bem cozidinho. Clementine, como nós, toma suplemento de B12 vegetariano (só que o dela é próprio pra cachorros). :)
Se você não tem como preparar em casa a comidinha do cão, aqui tem dicas (em inglês) de como comprar pet food comercial.
E aqui, dicas de dietas. Converse também com um veterinário experiente. Ele vai poder dar as melhores dicas de alimentos e vitaminas específicos pro seu amigo peludo. A veterinária da Clementine aprova e parabeniza a gente sempre que a levamos lá. É importante conversar com um veterinário sobre a dieta do bichinho. Você sabia, por exemplo, que é mais difícil criar gatos veganos do que cães? Os gatos necessitam de alimentos com taurina, já que eles não sintetizam esse nutriente, como nós fazemos (e os cães também). A ausência de taurina na dieta felina causa, por exemplo, uma doença degenerativa na retina, levando à cegueira. Pássaros também têm essa mesma necessidade. Como guardião de um cão, gato, pássaro ou outro bicho, seja responsável, fique atento e pesquise por aí.
Pra saber mais sobre a indústria de pet food, leia aqui (em inglês). Achei também um blog totalmente dedicado ao assunto: o Eco Vegan Dog.
------
Via Born Free USA
Via Vegan Pet
Via www.VegePets.info
Via Eco Vegan Dog
Photos: Clementine sleeping and Clementine in Central Park.
Copyright © 2009 Andréa N. all rights reserved
A indústria de ração animal é uma das mais nojentas do mundo e eles têm carta branca pra utilizar ingredientes que não são próprios para consumo humano. São dejetos similares a certos ingredientes, que eles usam pra poder faturar em cima do que chamam de "ração de ótima qualidade". Esses dejetos incluem intestinos, cabeças e caudas de animais que possivelmente morreram de doenças como o câncer. Além disso, misturados nessa tal "comidinha" do seu amigo de quatro patas, você ainda encontra agentes antimiocrobiais, aditivos coloridos, condimentos, lubrificantes, derivados de petróleo, preservativos, estabilizantes, adoçantes, etc. - isso tudo dentro da categoria aceita como segura, tanto no Brasil como aqui nos EUA.
Algumas das grandes empresas que não estão nem aí pra saúde do seu companheiro peludo:
* A Nestlé comprou a Purina e formou a companhia: Nestlé Purina Petcare (Fancy Feast, Alpo, Friskies, Mighty Dog, Dog Chow, Cat Chow, Puppy Chow, Kitten Chow, Beneful, One, ProPlan, DeliCat, HiPro, Kit’n’Kaboodle, Tender Vittles, Purina Veterinary Diets).
* A Del Monte engoliu a Heinz (MeowMix, Gravy Train, Kibbles ’n Bits, Wagwells, 9Lives, Cycle, Skippy, Nature’s Recipe, e os biscoitos Milk Bone, Pup-Peroni, Snausages, Pounce).
* A MasterFoods é dona da marca Mars, Inc., que comprou a Royal Canin (Pedigree, Waltham’s, Cesar, Sheba, Temptations, Goodlife Recipe, Sensible Choice, Excel).
Outras marcas grandes de comida canina são mais famosas por produtos domésticos de higiene e limpeza e utilizam ingredientes de origem animal:
* A Procter and Gamble comprou a Iams (Iams, Eukanuba) em 1999. E logo depois passou a vender a Iams em lojas e supermercados, onde o produto fez sucesso.
* A Colgate-Palmolive comprou a Hill’s Science Diet (fundada em 1939) em 1976 (Hill’s Science Diet, Prescription Diets, Nature’s Best).
E eu nem mencionei os testes feitos em animais vivos. Sim, a indústria de pet food não só usa ingredientes animais como faz testes em animais vivos. Então, já que você prefere se abster de comer a carcaça de animais mortos, e prefere boicotar as empresas que fazem testes em animais - o que já se sabe ser totalmente desnecessário - por que então alimentar o seu melhor amigo exatamente com isso?
A nossa Clementine se alimenta de uma comidinha que nós mesmos preparamos semanalmente e distribuimos em potes que vão pra geladeira. Numa panela grande, vão: arroz (ou macarrão), cenoura em pedaços, ervilha, milho, semente de linhaça em pó, espinafre, levedura nutricional e tofu cortado em cubos. Dependendo da semana variamos os legumes/verduras. Às vezes acrescentamos quinoa. Cobrimos com água e aquecemos até ferver. Baixamos o fogo e deixamos cozinhar um tempão, até a água ser absorvida e tudo bem cozidinho. Clementine, como nós, toma suplemento de B12 vegetariano (só que o dela é próprio pra cachorros). :)
Se você não tem como preparar em casa a comidinha do cão, aqui tem dicas (em inglês) de como comprar pet food comercial.
E aqui, dicas de dietas. Converse também com um veterinário experiente. Ele vai poder dar as melhores dicas de alimentos e vitaminas específicos pro seu amigo peludo. A veterinária da Clementine aprova e parabeniza a gente sempre que a levamos lá. É importante conversar com um veterinário sobre a dieta do bichinho. Você sabia, por exemplo, que é mais difícil criar gatos veganos do que cães? Os gatos necessitam de alimentos com taurina, já que eles não sintetizam esse nutriente, como nós fazemos (e os cães também). A ausência de taurina na dieta felina causa, por exemplo, uma doença degenerativa na retina, levando à cegueira. Pássaros também têm essa mesma necessidade. Como guardião de um cão, gato, pássaro ou outro bicho, seja responsável, fique atento e pesquise por aí.
Pra saber mais sobre a indústria de pet food, leia aqui (em inglês). Achei também um blog totalmente dedicado ao assunto: o Eco Vegan Dog.
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Via Born Free USA
Via Vegan Pet
Via www.VegePets.info
Via Eco Vegan Dog
Photos: Clementine sleeping and Clementine in Central Park.
Copyright © 2009 Andréa N. all rights reserved
sábado, 24 de outubro de 2009
Queijo de amêndoas com azeite e ervas
Esse queijo cremoso e consistente cuja receita eu encontrei no blog Tropical Vegan, do chef vegano brasileiro radicado na Florida, Kelston, é simplesmente fenomenal. A princípio fui atraída pela foto que ele postou e achei que dava pra tentar fazer em casa. R se empolgou mais do que eu e seguiu a receita à risca. Aqui está o resultado, que temos experimentado com biscoitinhos integrais e vinho tinto à altura do sabor do queijo. :)
1 xícara de amêndoas inteiras
1 colher (sopa) de sumo de limão amarelo
3 colheres (sopa) + 1/4 de azeite de oliva extra virgem (separados)
1 colher (chá) de alho picado
1 colher (chá) de sal marinho
1 colher (sopa) de tomilho fresco
1 colher (chá) de alecrim fresco
Coloque as amêndoas numa tigela e cubra com água fria. Deixe de molho por 24 horas. Drene, enxágue as amêndoas em água corrente e drene novamente.
Bata as amêndoas num processador até que vire um purê, junto com o sumo de limão, 3 colheres de azeite, alho, sal e meia xícara de água fria. Processe por uns 6 minutos ou até que fique bem macio e cremoso.
Coloque uma peneira grande em cima da tigela e por sobre a peneira, 3 camadas de pano para fazer queijo ("pano de fralda"). Coloque a mistura sobre ele e junte as pontas do pano, amarrando pra que fique firme, na forma de uma laranja, e a mistura de queijo fique apertada ali dentro. Isso vai extrair o líquido da mistura. Leve a geladeira por umas 12 horas ou durante uma noite. Descarte o excesso de líquido que ficou na tigela.
Pré-aqueça o forno a 200°F (ou + ou - 93° Celsius). Coloque papel manteiga (ou papel impermeável) sobre uma fôrma lisa. Transfira o queijo que estava embrulhado no pano (vai estar mole) para a fôrma forrada. Aperte pra ficar no formato circular, como na foto acima. Asse por 40 minutos ou até que fique levemente firme. Deixe esfriar e leve à geladeira.
Misture numa panela pequena: o resto do azeite, o tomilho e o alecrim. Aqueça em fogo baixo por 2 minutos. Deixe ficar bem quente, mas não fervendo. Despeje cuidadosamente sobre o queijo na hora de servi-lo.
Nota do autor: A receita original (via Vegetarian Times) pede mais alho, e na primeira vez que eu fiz esse queijo, o sabor do alho ficou mais forte que o dos outros ingredientes. Dessa vez usei apenas 1 colher (chá) de alho e ficou perfeito. Todos os sabores se combinaram perfeitamente. Espero que você aproveite essa forma deliciosa e nutritiva de fazer queijo tanto quanto eu.
Kelston, aproveitamos muito! E gostamos tanto que já fizemos duas vezes. Na segunda, usamos o queijo como recheio de ravioli, junto com cogumelos salteados. Ficou d-e-m-a-i-s!
Receita via Tropical Vegan - Tradução livre minha.
1 xícara de amêndoas inteiras
1 colher (sopa) de sumo de limão amarelo
3 colheres (sopa) + 1/4 de azeite de oliva extra virgem (separados)
1 colher (chá) de alho picado
1 colher (chá) de sal marinho
1 colher (sopa) de tomilho fresco
1 colher (chá) de alecrim fresco
Coloque as amêndoas numa tigela e cubra com água fria. Deixe de molho por 24 horas. Drene, enxágue as amêndoas em água corrente e drene novamente.
Bata as amêndoas num processador até que vire um purê, junto com o sumo de limão, 3 colheres de azeite, alho, sal e meia xícara de água fria. Processe por uns 6 minutos ou até que fique bem macio e cremoso.
Coloque uma peneira grande em cima da tigela e por sobre a peneira, 3 camadas de pano para fazer queijo ("pano de fralda"). Coloque a mistura sobre ele e junte as pontas do pano, amarrando pra que fique firme, na forma de uma laranja, e a mistura de queijo fique apertada ali dentro. Isso vai extrair o líquido da mistura. Leve a geladeira por umas 12 horas ou durante uma noite. Descarte o excesso de líquido que ficou na tigela.
Pré-aqueça o forno a 200°F (ou + ou - 93° Celsius). Coloque papel manteiga (ou papel impermeável) sobre uma fôrma lisa. Transfira o queijo que estava embrulhado no pano (vai estar mole) para a fôrma forrada. Aperte pra ficar no formato circular, como na foto acima. Asse por 40 minutos ou até que fique levemente firme. Deixe esfriar e leve à geladeira.
Misture numa panela pequena: o resto do azeite, o tomilho e o alecrim. Aqueça em fogo baixo por 2 minutos. Deixe ficar bem quente, mas não fervendo. Despeje cuidadosamente sobre o queijo na hora de servi-lo.
Nota do autor: A receita original (via Vegetarian Times) pede mais alho, e na primeira vez que eu fiz esse queijo, o sabor do alho ficou mais forte que o dos outros ingredientes. Dessa vez usei apenas 1 colher (chá) de alho e ficou perfeito. Todos os sabores se combinaram perfeitamente. Espero que você aproveite essa forma deliciosa e nutritiva de fazer queijo tanto quanto eu.
Kelston, aproveitamos muito! E gostamos tanto que já fizemos duas vezes. Na segunda, usamos o queijo como recheio de ravioli, junto com cogumelos salteados. Ficou d-e-m-a-i-s!
Receita via Tropical Vegan - Tradução livre minha.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Traduzindo
Olha o que eu achei: um glossário de legumes e verduras em inglês e português.
E um de frutas.
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Check this out: a glossary of vegetables in English and Portuguese.
And fruits.
E um de frutas.
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Check this out: a glossary of vegetables in English and Portuguese.
And fruits.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Presentinho pro blog!
A Anita, do blog Greetings from Holland, foi quem presenteou o brazil nut com o selinho de blog criativo. Fiquei lisonjeada, e esse selo é bacaninha, né?!
A Anita escreve sobre suas aventuras como brasileira morando na Holanda e seu blog é muito legal e criativo, também.
Quem ganha esse selinho precisa contar 7 coisas sobre si mesmo. Vou contar então 7 coisas veganas favoritas:
1- Animal favorito: haha, essa é fácil: TODOS. Foi por isso que me tornei vegana. Eu não gosto mais de cães do que de porcos, girafas, ratos, tubarões ou lagartos. Amo todos.
2- Cozinha favorita: dentro do veganismo, eu curto muito a cozinha tailandesa. As comidas thai são sempre muito fortes e apimentadas. Meu prato favorito é o curry vermelho vegetariano e, claro, os summer rolls. :)
3- Bebida favorita: martini de vodka, seco, com azeitonas.
4- Organização animal favorita: Farm Sanctuary
5- Atividade voluntária favorita: Panfletar. Sempre pacificamente.
6- Restaurante vegano favorito: Atualmente, o V Spot, no Brooklyn
7- Ídolo vegano: Dennis Kucinich
Quem quiser responder a esse questionário, fique a vontade pra usar os comentários!
Valeu, Anita!!
A Anita escreve sobre suas aventuras como brasileira morando na Holanda e seu blog é muito legal e criativo, também.
Quem ganha esse selinho precisa contar 7 coisas sobre si mesmo. Vou contar então 7 coisas veganas favoritas:
1- Animal favorito: haha, essa é fácil: TODOS. Foi por isso que me tornei vegana. Eu não gosto mais de cães do que de porcos, girafas, ratos, tubarões ou lagartos. Amo todos.
2- Cozinha favorita: dentro do veganismo, eu curto muito a cozinha tailandesa. As comidas thai são sempre muito fortes e apimentadas. Meu prato favorito é o curry vermelho vegetariano e, claro, os summer rolls. :)
3- Bebida favorita: martini de vodka, seco, com azeitonas.
4- Organização animal favorita: Farm Sanctuary
5- Atividade voluntária favorita: Panfletar. Sempre pacificamente.
6- Restaurante vegano favorito: Atualmente, o V Spot, no Brooklyn
7- Ídolo vegano: Dennis Kucinich
Quem quiser responder a esse questionário, fique a vontade pra usar os comentários!
Valeu, Anita!!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Ravioli ao pesto - from "The Urban Vegan"
Fizemos 2 receitas do livro The Urban Vegan: Fresh Pasta e Winter Pesto.
A massa do ravioli foi seguida à risca de acordo com o livro, com exceção de que R adicionou espinafre pra deixar a massa verdinha, em vez de ervas como sugerido no livro. Ficou perfeita: leve e saborosa. Recheamos com queijo de amêndoas e cogumelos Baby Bella refogados.
O molho Winter Pesto, também do livro The Urban Vegan, acompanhou a massa muito bem. R carregou no alho e como anda fazendo bastante frio por aqui, esse prato ficou ótimo acompanhado de vinho tinto. Apesar de termos comido muito bem, não ficamos "entupidos". Eu nunca tinha feito ravioli antes e fiquei encarregada de montá-los. Foi divertido. :) R fez a massa ele mesmo, e usou nossa boa e velha maquininha italiana Atlas (posição n° 5). Finalizamos com tomates e azeitonas picados. Sensacional.
-----------
We made 2 recipes from The Urban Vegan. Fresh Pasta and Winter Pesto.
The pasta recipe was followed to the letter, except that R added pureed spinach to make it green, instead of herbs as the author suggested. The result was perfect: light and delicious. We filled them with almond cheese and sautéed Baby Bella mushrooms.
Winter Pesto, also from the Urban Vegan, complemented the pasta very nicely. R used a lot of garlic and since it's been chilly around here, red wine was a great accompaniment. And even though we ate a lot, we didn't end up feeling stuffed. I had never made ravioli before and was in charge of assembling them. It was fun. :) R made the dough by hand and cranked it out with our trusty old Atlas (setting #5). We topped it with chopped plum tomatoes and kalamata olives. Sensational.
A massa do ravioli foi seguida à risca de acordo com o livro, com exceção de que R adicionou espinafre pra deixar a massa verdinha, em vez de ervas como sugerido no livro. Ficou perfeita: leve e saborosa. Recheamos com queijo de amêndoas e cogumelos Baby Bella refogados.
O molho Winter Pesto, também do livro The Urban Vegan, acompanhou a massa muito bem. R carregou no alho e como anda fazendo bastante frio por aqui, esse prato ficou ótimo acompanhado de vinho tinto. Apesar de termos comido muito bem, não ficamos "entupidos". Eu nunca tinha feito ravioli antes e fiquei encarregada de montá-los. Foi divertido. :) R fez a massa ele mesmo, e usou nossa boa e velha maquininha italiana Atlas (posição n° 5). Finalizamos com tomates e azeitonas picados. Sensacional.
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We made 2 recipes from The Urban Vegan. Fresh Pasta and Winter Pesto.
The pasta recipe was followed to the letter, except that R added pureed spinach to make it green, instead of herbs as the author suggested. The result was perfect: light and delicious. We filled them with almond cheese and sautéed Baby Bella mushrooms.
Winter Pesto, also from the Urban Vegan, complemented the pasta very nicely. R used a lot of garlic and since it's been chilly around here, red wine was a great accompaniment. And even though we ate a lot, we didn't end up feeling stuffed. I had never made ravioli before and was in charge of assembling them. It was fun. :) R made the dough by hand and cranked it out with our trusty old Atlas (setting #5). We topped it with chopped plum tomatoes and kalamata olives. Sensational.
domingo, 18 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Espetinhos de tofu
Espetinhos são práticos e divertidos, tanto de fazer quanto de comer. Se precisar usar o que tem na geladeira, pra abrir espaço para alimentos mais frescos que você quer comprar, coloque tudo num espetinho e mande pro forno.
Aqui tem um punhado de receitas diferentes de espetinhos e molhos que eu já andei fazendo e falando aqui no blog. Dessa vez, como você vê na foto, não usei um molho para o espeto inteiro, só um molhinho light de soja pra marinar o tofu. Primeiro drenei o tofu, apertei em cima da pia pra retirar o excesso de água, sequei com um papel toalha, cortei em cubos e deixei marinando por um bom tempo, no mínimo uns 20 minutos. Cortei pimentão e abobrinha em pedaços e finalizei os espetos com sal, pimenta do reino e folhinhas de sálvia. Levei à parte mais baixa do forno (mas também dá pra grelhar). Ficou divino - leve, saboroso e, o melhor de tudo: te alimenta por um bom tempo. É proteína da boa.
Experimente qualquer hora fazer esse "churrasquinho do Bem" em casa. Churrasco que não tem sangue, não cheira a animal morto e não deixa ninguém com culpa ou medo de ficar doente. O veganismo te faz viver uma vida feliz, com o organismo e a consciência limpos. :)
E bom final de semana!
Aqui tem um punhado de receitas diferentes de espetinhos e molhos que eu já andei fazendo e falando aqui no blog. Dessa vez, como você vê na foto, não usei um molho para o espeto inteiro, só um molhinho light de soja pra marinar o tofu. Primeiro drenei o tofu, apertei em cima da pia pra retirar o excesso de água, sequei com um papel toalha, cortei em cubos e deixei marinando por um bom tempo, no mínimo uns 20 minutos. Cortei pimentão e abobrinha em pedaços e finalizei os espetos com sal, pimenta do reino e folhinhas de sálvia. Levei à parte mais baixa do forno (mas também dá pra grelhar). Ficou divino - leve, saboroso e, o melhor de tudo: te alimenta por um bom tempo. É proteína da boa.
Experimente qualquer hora fazer esse "churrasquinho do Bem" em casa. Churrasco que não tem sangue, não cheira a animal morto e não deixa ninguém com culpa ou medo de ficar doente. O veganismo te faz viver uma vida feliz, com o organismo e a consciência limpos. :)
E bom final de semana!
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
The Urban Vegan
A linda Dynise, do blog Urban Vegan, que eu adoro e leio há anos, fez a gentileza de me mandar de presente o seu mais recente livro de receitas veganas, chamado "The Urban Vegan" e pediu pra que eu fizesse a crítica. Fiquei felicíssima e honrada com a proposta e tenho devorado (literalmente, haha) o livro, que de cara nos encantou com receitas e idéias práticas e interessantes. Como resposta à Dynise, vou escrever sobre o livro dela também em inglês, pra que, não só ela, mas as pessoas que não entendem português e estejam interessadas no assunto, possam entender. Aguarde!
The gorgeous Dynise, from the blog Urban Vegan, which I love and have been following avidly for years, was kind enough to send me a copy of her new cookbook called "The Urban Vegan" and asked me to review it. I'm so excited and honored! R and I immediately began devouring it (literally) as it is full of practical and interesting ideas. I'm going to write about Dynise's book in both Portuguese and English so that anyone who doesn't speak Portuguese and is interested in the subject can understand. Stay tuned!
The gorgeous Dynise, from the blog Urban Vegan, which I love and have been following avidly for years, was kind enough to send me a copy of her new cookbook called "The Urban Vegan" and asked me to review it. I'm so excited and honored! R and I immediately began devouring it (literally) as it is full of practical and interesting ideas. I'm going to write about Dynise's book in both Portuguese and English so that anyone who doesn't speak Portuguese and is interested in the subject can understand. Stay tuned!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Spaghetti ao molho rosé super rápido
Essa receita foi feita exatamente segundo o prato Super Quick Tomato Basil Cream Pasta, do blog Vegan Yum Yum.
Serve 2 porções
1 tomate bem grande, maduro (2 xícaras quando cortado em pedaços)
1/2 xícara de castanhas de caju cruas
1 colher (sopa) de pasta de tomate
1/4 de xícara de água
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
2-4 dentes de alho picados - opcional
200 gramas (+ ou-) de spaghetti integral
Pitada de sal
2-3 colheres (sopa) de vinho ou água - opcional
1-2 colher (chá) de pimenta do reino
1 punhado grande de folhas de manjericão fresco, picado
Ponha uma panela grande com água e sal pra ferver. Retire o centro do tomate e corte o resto em pedaços grandes. Coloque-os no liquidificador. Adicione a castanha de caju, pasta de tomate e água. Bata até ficar macio e homogêneo.
Aqueça o azeite numa frigideira grande em fogo médio. Acrescente o alho e deixe dourar, mas cuidado pra não queimar. (Quando a água estiver fervendo na panela, coloque o spaghetti). Coloque o molho do liquidificador na frigideira e baixe bem o fogo. Acrescente sal e deixe cozinhar em fogo bem baixinho por 4-5 minutos, mexendo de vez em quando.
Se quiser, adicione água/vinho pra afinar o molho. Experimente e ponha mais sal se precisar. Deixe cozinhando em fogo bem baixo até o spaghetti ficar pronto. Então, drene o spaghetti e transfira-o pra frigideira, adicione a pimenta e o manjericão. Misture tudo muito bem. Sirva imediatamente guarnecendo com mais pimenta e manjericão.
Via Vegan Yum Yum
O resultado final desse prato é fenomenal e mostra bem como receitas rápidas e simples podem ser deliciosas e impressionar a família e os amigos. :) Quando ouvir os elogios, aproveite a oportunidade de mostrar como a cozinha vegana é fácil e ninguém precisa explorar nem matar um animal pra comer bem. Go vegan!
Serve 2 porções
1 tomate bem grande, maduro (2 xícaras quando cortado em pedaços)
1/2 xícara de castanhas de caju cruas
1 colher (sopa) de pasta de tomate
1/4 de xícara de água
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
2-4 dentes de alho picados - opcional
200 gramas (+ ou-) de spaghetti integral
Pitada de sal
2-3 colheres (sopa) de vinho ou água - opcional
1-2 colher (chá) de pimenta do reino
1 punhado grande de folhas de manjericão fresco, picado
Ponha uma panela grande com água e sal pra ferver. Retire o centro do tomate e corte o resto em pedaços grandes. Coloque-os no liquidificador. Adicione a castanha de caju, pasta de tomate e água. Bata até ficar macio e homogêneo.
Aqueça o azeite numa frigideira grande em fogo médio. Acrescente o alho e deixe dourar, mas cuidado pra não queimar. (Quando a água estiver fervendo na panela, coloque o spaghetti). Coloque o molho do liquidificador na frigideira e baixe bem o fogo. Acrescente sal e deixe cozinhar em fogo bem baixinho por 4-5 minutos, mexendo de vez em quando.
Se quiser, adicione água/vinho pra afinar o molho. Experimente e ponha mais sal se precisar. Deixe cozinhando em fogo bem baixo até o spaghetti ficar pronto. Então, drene o spaghetti e transfira-o pra frigideira, adicione a pimenta e o manjericão. Misture tudo muito bem. Sirva imediatamente guarnecendo com mais pimenta e manjericão.
Via Vegan Yum Yum
O resultado final desse prato é fenomenal e mostra bem como receitas rápidas e simples podem ser deliciosas e impressionar a família e os amigos. :) Quando ouvir os elogios, aproveite a oportunidade de mostrar como a cozinha vegana é fácil e ninguém precisa explorar nem matar um animal pra comer bem. Go vegan!
sábado, 10 de outubro de 2009
007 contra o foie gras
O ex-007 Roger Moore, meu James Bond favorito, com seu jeito meio cafajeste, falou recentemente ao Daily Mail sobre o horror da indústria de foie gras e acrescentou que ele e sua esposa cortam relações com amigos que se recusam a parar de consumir esse tipo de comida. O foie gras é obtido através da alimentação forçada de patos e gansos, que depois de doentes e inchados, são mortos e têm seus deformados fígados retirados para o preparo da "iguaria". Moore ainda disse que nenhum animal merece ser tratado como esses pássaros para o nosso puro prazer.
Nota 10 pra ele. Go Moore! :)
Via Ecorazzi.com
Nota 10 pra ele. Go Moore! :)
Via Ecorazzi.com
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Awash
Fechando essa Semana maravilhosa Vegetariana, uma sugestão de restaurante com comida típica de um país tão distante da gente... tanto do Brasil quanto aqui dos Zuza: a Etiópia. Eu só descobri essa cozinha depois que me mudei pra Nova York, mas se você está em outro canto do mundo e se interessa, dê uma perguntada a Santo Google e procure um restaurante de comida típica etíope perto de onde você mora. Todos os pratos vegetarianos, ao menos no restaurante Awash, que eu adoro, são veganos, ou seja, eles não contêm nenhum ingrediente de origem animal. A foto acima mostra as porções apetitosas servidas sobre uma massa fininha, deliciosa e macia, que você corta e come com as mãos. É muito divertido, principalmente com amigos ou familiares que nunca comeram assim. :)
Todos os posts do brazil nut sobre a Semana Vegetariana podem ser lidos aqui.
Todos os posts do brazil nut sobre a Semana Vegetariana podem ser lidos aqui.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Ainda na Semana Vegetariana...
Vamos então a mais razões óbvias pra não se comer carne - de nenhum tipo.
Você sabe quanto custa um quilo de carne?
No Brasil:
- 10 mil m² de floresta desmatada
- Consumo de 15 mil litros de água doce limpa
- Emissão de CO2 diretamente na atmosfera
- Despejo de boro, fósforo, mercúrio, bromo, chumbo, arsênico, cloro entre outros elementos tóxicos provenientes de fertilizantes e defensivos agrícolas, que se infiltram no solo e atingem os lençóis freáticos.
- Descarte de efluentes como sangue, urina, gorduras, vísceras, fezes, ossos e outros, que acabam chegando aos rios e oceanos depois de contaminarem solo e águas subterrâneas.
- Consumo de energia elétrica
- Consumo de combustíveis fósseis
- Despejo no meio ambiente de antibióticos, hormônios, analgésicos, bactericidas, inseticidas, fungicidas, vacinas e outros fármacos, via urina, fezes, sangue e vísceras, que inevitavelmente atingem os lençóis freáticos
- Liberação de óxido nitroso, cerca de 300 vezes mais prejudicial para a atmosfera que o CO2
Tudo isso (e mais) está presente em cada quilograma de carne.
Você sabe quanto custa um quilo de carne?
No Brasil:
- 10 mil m² de floresta desmatada
- Consumo de 15 mil litros de água doce limpa
- Emissão de CO2 diretamente na atmosfera
- Despejo de boro, fósforo, mercúrio, bromo, chumbo, arsênico, cloro entre outros elementos tóxicos provenientes de fertilizantes e defensivos agrícolas, que se infiltram no solo e atingem os lençóis freáticos.
- Descarte de efluentes como sangue, urina, gorduras, vísceras, fezes, ossos e outros, que acabam chegando aos rios e oceanos depois de contaminarem solo e águas subterrâneas.
- Consumo de energia elétrica
- Consumo de combustíveis fósseis
- Despejo no meio ambiente de antibióticos, hormônios, analgésicos, bactericidas, inseticidas, fungicidas, vacinas e outros fármacos, via urina, fezes, sangue e vísceras, que inevitavelmente atingem os lençóis freáticos
- Liberação de óxido nitroso, cerca de 300 vezes mais prejudicial para a atmosfera que o CO2
Tudo isso (e mais) está presente em cada quilograma de carne.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Presente pro blog!
A Angela, do blog Cozinhar Consciente, presenteou o brazil nut com esse selo fofo de Blog de Ouro.
Obrigada pelo carinho, Angela!
sábado, 3 de outubro de 2009
Sopa (quase) instantânea de agrião
Espero que a sua Semana Vegetariana esteja sendo sensacional! Aqui vai uma receita verde - e não há nada mais verde, ecológico e pró-meio ambiente do que ser vegano.
Aqueça azeite de oliva na panela. Adicione agrião (aqui chama-se watercress) e sal. Corte batatas em fatias finíssimas, tipo chips e adicione à panela - pra dar corpo. Numa panela separada, ferva água com um pouquinho de sal. Assim que estiver fervendo, jogue por cima do agrião c/ a batata. Deixe cozinhar assim, durante alguns segundos. Adicione 2 colheres de margarina. Mexa. Jogue tudo no liquidificador e bata por 30 segundos. Pronto!
Sopa de palmeirense. :P
*Por incrível que pareça, peguei essa receita num programa de TV do Gordon Ramsey, um inglês famoso, que todo vegano morre de bronca. Veganizei a receita do chef metido, he.
Photo via Vegalicious
Aqueça azeite de oliva na panela. Adicione agrião (aqui chama-se watercress) e sal. Corte batatas em fatias finíssimas, tipo chips e adicione à panela - pra dar corpo. Numa panela separada, ferva água com um pouquinho de sal. Assim que estiver fervendo, jogue por cima do agrião c/ a batata. Deixe cozinhar assim, durante alguns segundos. Adicione 2 colheres de margarina. Mexa. Jogue tudo no liquidificador e bata por 30 segundos. Pronto!
Sopa de palmeirense. :P
*Por incrível que pareça, peguei essa receita num programa de TV do Gordon Ramsey, um inglês famoso, que todo vegano morre de bronca. Veganizei a receita do chef metido, he.
Photo via Vegalicious
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