quarta-feira, 31 de julho de 2013

terça-feira, 23 de julho de 2013

Sopa de repolho roxo com curry e manteiga de amendoim

Sopa sensacional para essa friaca que anda fazendo aqui nos trópicos. Pode ser apimentada ou não. Eu gosto bem forte, então acrescento pimenta caiena (que inclusive cura QUALQUER resfriado).

Ingredientes:

1 colher (sopa) de azeite de oliva (ou óleo de canola ou de amendoim)
1 colher e 1/2 (chá) de pasta de curry ou cominho (ou curry em pó)
1 cebola roxa média descascada e cortada em pequenos pedaços
4 dentes de alho picados
1 batata doce grande (ou inhame) cortada em pedaços
1/2 repolho roxo ralado ou cortado em tiras
1 pimentão amarelo limpo, sem sementes, cortado em pedaços
2 xícaras de caldo de legumes
1/3 de xícara de manteiga de amendoim derretida em 1/2 xícara de água fervendo
1 vidrinho de leite de côco
2 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
Pimenta dedo-de-moça a gosto, bem picadinha
2 a 3 colheres (sopa) de coentro fresco picado
1 colher (sopa) de sumo de limão
1 colher (sopa) de agave nectar ou açúcar demerara orgânico
Sal marinho e pimenta do reino, a gosto

Preparo:

Aqueça o azeite numa panela grande. Adicione o curry e mexa por um minutinho para infundir o azeite com o tempero. Adicione a cebola, o alho, a batata, o repolho e o pimentão. Mexa e deixe  cozinhar por 5 a 7 minutos, até ficar tudo macio.

Acrescente o caldo de legumes, a manteiga de amendoim, o leite de côco, vinagre balsâmico, pimenta e coentro. Aumente o fogo, cubra e assim que a sopa ameaçar ferver, baixe o fogo. Mantenha a sopa cozinhando em fogo bem baixinho até ficar tudo macio - uns 20 minutos.

Adicione o sumo de limão, sal e pimenta. Experimente. Inclua um pouquino de açúcar, se necessário.

Sirva com pedacinhos de amendoim em pedaços por cima.  Rende umas 4 porções dependendo da fome (e do frio). ;-)

Baseada nesta receita - mas eu não tinha alguns ingredientes, como a batata doce, por exemplo, então improvisei. Ficou deliciosa.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Rollatini de abobrinha com queijo de castanha de caju e molho marinara vivo

A inspiração veio desta receita crudívora, que é SENSACIONAL. Parece trabalhosa, mas na verdade não é. O queijo tipo ricota de castanha de caju tem um sabor meio adocicado, que quando servido junto do molho marinara vivo, que é um pouquinho ácido, dá um equilíbrio perfeito no paladar. Experimente.


Fatie uma abobrinha ao comprido, com a ajuda de um espirilizador ou fatiador manual, ou mesmo com uma faca -- mas corte bem fininho, com cuidado pra não quebrar. Separe.

QUEIJO tipo ricota DE CASTANHA DE CAJU

Esta receita é bárbara e muito simples. 

Ingredientes

  • 1 xícara e 1/2 de castanhas de caju cruas
  • 1/2 xícara de água
  • sumo de 1 limão grande ou 1 colher (sopa) de vinagre de maçã
  • 1 colher (sopa) de levedura nutricional (opcional)
  • 1 dente de alho
  • 1 pitada de cebola em pó (opcional)
  • sal e pimenta-do-reino a gosto

Deixe as castanhas de molho por pelo menos duas horas numa tigela com água. Cubra-as com água porque elas incham um pouquinho.

Escorra as castanhas e coloque-as no processador. Adicione todos os outros ingredientes e processe até ficar uma mistura cremosa. Experimente pra ver se está bom de sal e de tudo o mais.

Rende aproximadamente 2 xícaras que duram na geladeira até uma semana.

MOLHO MARINARA VIVO
  • 2 ou 3 tomates médios
  • 1 dente de alho
  • 1/4 de colher (chá) de sal
  • 2 colheres (sopa) de folhas de manjericão fresco (eu não tinha -- usei salsinha)
  • 1/2 colher (sopa) de azeite de oliva
  • 1/3 de uma cebola suave
  • 1/2 colher (sopa) de agave cru

Bata tudo no processador e experimente pra ver se estava bom de sal, etc.

Enrole a abobrinha como quiser. Eu juntei ao queijo palitos de cenoura crua e talos de salsinha. Beterraba também vai muito bem aqui. Bon appétit!


sábado, 27 de abril de 2013

World Vegan Bake Sale - Feira Mundial de Confeitaria Vegana

O Brasil está participando, oba! Campinas (VegVida Alimentação, Consultoria e Cursos), Maringá (Vaca Louca Café Vegetariano), Brasília (Café Corbucci) e Curitiba (Semente de Girassol) estão representando o Brasil nesse projeto mundial que acontece hoje e amanhã. Aproveite!



terça-feira, 23 de abril de 2013

Hamburguer de Okara

 Lá vem mais uma receita de hamburguer. ADORO. :) E eu vivo fazendo esses hambúrgeres ultimamente, porque é muito fácil conseguir okara de graça por aí. Nas feiras livres ou fábricas de tofu, você quase sempre consegue okara de graça. É só pedir. Mas o que diabos é okara? A Elaine, do Cantinho Vegetariano explica.

A receita abaixo foi inspirada nesta aqui. Mas você pode variar os ingredientes de acordo com o seu gosto pessoal e ir encontrando a consistência certa conforme for preparando. Não tem muito segredo. Depois, congele os hambúrgueres e prepare-os (fritos, grelhados ou assados) durante a semana, quando não tiver tempo ou não estiver a fim de cozinhar.

Ingredientes

1 xícara de sementes de girassol cruas (e sem casca) -- já usei também castanhas de caju e funcionou perfeitamente. 
3/4 de xícara de aveia -- já usei farinha de mandioca torrada aqui, e também funcionou horrores
1/4 xícara de farinha de linhaça (totalmente opcional)
2 xícaras de okara
1 cenoura ralada
1/2 cebola picada (ou um punhado de cebolinha picada)
3 dentes de alho picados
1 colher (sopa) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de molho de soja
1 colher (sopa) de fumaça líquida (opcional, mas eu ADORO)
Sal e pimenta a gosto



Coloque todos os ingredientes no processador ou misture tudo muito bem com uma colher numa tigela funda. Forme os hambúrgueres no tamanho que quiser e leve-os a geladeira até a hora de prepará-los ou guarde no congelador para aqueles dias de correria total.



Sirva com arroz, quinoa, cuscuz marroquino, ou no bom e velho pão de hamburguer com alface, tomate, cebola, mostarda e fatias de abacate, acompanhado de uma porção de salada de repolho cru - a famosa "coleslaw" - como na foto lá em cima. Yum!

Rende uns 10 hambúrgueres deliciosos.



segunda-feira, 22 de abril de 2013

domingo, 17 de março de 2013

Sopa de aipo e amêndoas

Facílima de fazer e deliciosa. Tempo de preparo: 15 minutos. Rende 3 ou 4 pratos, dependendo da fome. Essa receita eu peguei no livro de receitas que veio junto com o Vitamix. Use um liquidificador potente, se possível.

Lave bem 6 talos de aipo (também conhecido como salsão) e corte-os pela metade. Cozinhe-os em 3 xícaras de caldo de legumes até ficarem macios - uns 10-15 minutos. Transfira-os para o liquidificador e adicione 1/4 de xícara de amêndoas, 1 pedaço de limão sem casca ou sementes (do tamanho de uma colher de chá), sal e pimenta a gosto.  Bata por uns 40 segundos no Vitamix - ou mais num liquidificador comum. Pronto!

O aipo é um excelente tônico digestivo. É uma planta diurética, que auxilia no tratamento de cálculo renal ou biliar, por exemplo. Rico em vitamina C, vitamina A, cálcio e fósforo, ele protege o sistema imunológico e traz outros diversos benefícios a saúde, além de ter baixo teor calórico.

A amêndoa tem um potencial energético incrível. É rica em vitamina E, ácido fólico e arginina, um aminoácido que auxilia no equilíbrio da pressão arterial.

Essa sopa é leve, ótima para o jantar. E como é rápida, também funciona bem para o almoço num dia cheio de compromissos. Ela fica deliciosa tanto servida quente quanto fria. Aproveite!


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Natural Tech 2013


Vegetarianos, veganos, profissionais e público interessado em melhorar a qualidade de vida podem conhecem as principais novidades em alimentos, cosméticos, vestuário e terapias complementares na Natural Tech 2013 – 9ª Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde, marcada para os dias 27 a 30 de junho, em São Paulo.

NOS DIAS 27 E 28, O EVENTO É EXCLUSIVO PARA PROFISSIONAIS DO SETOR. NOS DIAS 29 E 30, É ABERTO TAMBÉM AO PÚBLICO.

Horário: 11h às 20h
Local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera
Informações pelo telefone: (11) 2226-3100
 
Em paralelo à Natural Tech acontece a Bio Brazil Fair | BioFach América Latina – 9ª Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia, principal feira de negócios de produtos orgânicos do Brasil.

Mais informações aqui.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Canelone Vivo de Abobrinha com Queijo de Amêndoas

Recentemente fiz um curso de gastronomia viva aqui em Santos com a chef canadense Stephanie Audet. O video abaixo mostra como preparar um dos pratos que a chef nos ensinou. DELICIOSO. Mais inspiração nessa vida...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Couve-flor ao forno com molho de limão e tahini

Receita Via Vegetarian Times.

Serve 4 porções
Fica pronto em no máximo 30 minutos

Ingredientes:
  • 1 couve-flor grande, cortada em floretes pequenos
  • 4 colheres (chá) de azeite (usadas separadamente)
  • 2 dentes de alho, picados
  • 2 colheres (sopa) de tahini (aquela pasta de gergelim - receita no final do post)
  • 1 colher (sopa) de sumo de limão
  • ¼ de colher (chá) de sal
  • 1 colher (sopa) de salsinha picada
  • 1 colher (chá) de sementes de gergelim torradas 
Preparo:
  1. Posicione a prateleira do forno na parte mais alta e pré-aqueça-o a uns 220 graus Celsius.
  2. Numa tigela, misture bem a couve-flor a duas colheres (chá) de azeite e ponha um pouquinho de sal. 
  3. Espalhe a couve-flor sobre uma fôrma grande, lisa, previamente untada (ou use uma folha de papel manteiga), e asse por 12 a 15 minutos, ou até que a couve-flor esteja macia e levemente dourada.
  4. Enquanto isso, numa panela pequena, aqueça em fogo médio as 2 colheres (chá) de azeite restantes. Salteie o alho por 1 ou 2 minutos. Junte o tahini e o sumo de limão, 5 colheres (sopa) de água e sal. Deixe cozinhar em fogo brando por 1 ou 2 minutos. Tire do fogo.
  5. Divida a couve-flor nos pratos que for servir. Misture o molho e sirva-o com cuidado por sobre a couve-flor.  Polvilhe a salsinha e as sementes de gergelim por cima.
Esse prato é super leve (baixíssimas calorias), altamente saboroso e nutritivo. A simplicidade dele engana. Na verdade é um prato luxuoso que não precisa de muito acompanhamento - talvez uma porção de arroz integral e/ou uma saladinha da sua preferência.

Se perto de onde você mora é difícil encontrar tahine pronto pra comprar, faça-o em casa...

Tahine caseiro: Moa 1 xícara (chá) de sementes de gergelim branco com 1 colher (chá) de óleo de gergelim em um processador e vá adicionando água morna (e sal a gosto) até que fique macio.

A couve-flor é riquíssima em sais minerais (potássio, cálcio, fósforo, magnésio, silício, ferro) e vitaminas A, B1, B2, B5 e C.

As sementes de gergelim (assim como o tahine, claro) também são ricas em minerais (manganês, ferro, cobre, fósforo, cálcio), vitaminas do complexo B e E, e são um poderoso antioxidante, que além de ter propriedades anti-cancerígenas, bloqueiam a produção excessiva de colesterol.

O limão é o rei dos alimentos curativos - além de ajudar a queimar gorduras, aumenta o poder do sistema imunológico.

Além de tudo isso, combinados, os ingredientes acima produzem uma refeição deliciosa. Experimente e saboreie sem moderação! ;-)


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Grãos-de-bico pra cá, grãos-de-bico pra lá

Achei super informativo esse artigo do New York Times de sexta-feira passada, escrito por David Tanis -- e sou fã incondicional dessa leguminosa. Segue abaixo o texto traduzido. Omiti, por razões óbvias, uma frase - no final do quarto parágrafo - em que o autor menciona o uso de carne. Se você tiver curiosidade, ou quiser ver a receita postada por ele, leia sobre isso no texto original, que está no link acima.

Acredita-se que o humilde grão-de-bico tenha nascido no Oriente Médio, provavelmente na Turquia antiga, e viajado muito. Ele chegou a muitos lugares do Mediterrâneo, e foi transportado à longínqua Ásia, ao subcontinente Indiano, às Americas e Austrália. É uma leguminosa internacional, que recebe diferentes nomes onde quer que seja encontrada.

No mundo árabe, os grãos-de-bico são chamados "hummus", assim como o famoso patê feito com eles. Se você só conhece o hummus comercial, encontrado em mercados americanos, experimente fazê-lo usando grãos-de-bico frescos cozidos, adicionando sumo de limão e tahini. Batido até a consistência certa, transferido cuidadosamente com uma espátula para um prato raso, redondo, regado com azeite e servido com pão sírio (pita) quente, hummus caseiro pode ser uma delícia.

Os franceses os chamam de "pois chiches" e geralmente os temperam com um vinagrete picante em saladas. Ou então, eles os temperam com especiarias marroquinas ou indianas, às vezes só um pouquinho disso. Eu prefiro comê-los com um cuscuz tradicional bem temperado (os grãos-de-bico estão em todo o norte da Africa) ou num prato de inspiração indiana, como o chana dal masala, feito com grãos-de-bico pretos.

Por toda a Itália, eles são os feijões "Ceci", a base de várias sopas maravilhosas, como a "pasta e ceci", tão simples, mas incrivelmente boa. Ou então, eles são moídos e viram farinha para fazer o bolinho frito crocante "panelle siciliano". Grãos-de-bico são conhecidos na Espanha como "garbanzos", e já os devorei alegremente em bares de tapas de Sevilha a San Sebastián. Entre as diversas especialidades de grão-de-bico está o prato "garbanzos con espinaca" (grãos-de-bico com espinafre), servido quente em pequenos pratos de cerâmica, as "cazuelas". É geralmente uma refeição  vegetariana, feita com farinha de pão, alho e pimenta defumada em pó

Eu defendo, firme e repetidamente, que você cozinhe seu próprio grão-de-bico. Sim, os enlatados são tentadores, mas não se comparam com o sabor e a textura dos grãos-de-bico preparados frescos. Você deve deixá-los de molho durante a noite, mas qual é a dificuldade nisso? Fervê-los por uma hora ou duas não requer habilidades especiais e quase nenhum monitoramento. Eu raramente cozinho menos de meio quilo de cada vez, já que eles duram vários dias na geladeira. (Meio quilo de grão-de-bico rende cerca de seis xícaras do cozido, o que é suficiente para pelo menos duas refeições.) E como um amigo me lembrou outro dia, caldo de grão-de-bico, o líquido que sobra após o cozimento, é delicioso.

Então, quando fiz esse prato em casa, eu estava indeciso. Devemos servi-lo no estilo "tapas" ou convertê-lo numa sopa simples? No final das contas, os dois ficaram muito bons.

 

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