segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Grão de bico e batatas ao curry apimentado


Esse prato, chamado "chana aloo masala", é típico da India e BEM apimentado. Eu tinha quase todos os ingredientes, com exceção do gengibre, mas quando vi essa receita no site "all recipes", tive que fazê-la. Saí correndo pra comprar gengibre, e aqui está a receita traduzida. Aproveite!

Ingredientes

  • 4 batatas, descascadas e cortadas em cubos
  • 2 colheres (sopa) de óleo vegetal (usei canola)
  • 1 cebola cortada em cubos
  • 3 dentes de alho picados (usei 5)
  • 2 colheres (chá) de cominho em pó
  • 1 colher e 1/2 (chá) de pimenta caiena
  • 4 colheres (chá) de curry em pó
  • 4 colheres (chá) de garam masala
  • 1 pedaço de gengibre descascado e picado
  • 2 colheres (chá) de sal
  • 1 lata de tomate em pedaços (usei 1 xícara de tomate natural, picado)
  • 1 lata de grão de bico cozido, lavado e escorrido (usei 2 xícaras de grão de bico que tínhamos cozido no dia anterior)
  • 1 lata de ervilha cozida, escorrida (não usei dessa vez - esqueci de comprar)
  • 1 vidrinho de leite de côco

Método

  1. Coloque as batatas numa panela grande com água e sal. Ferva e reduza o fogo. Deixe cozinhando até amaciar - uns 15 minutos (no meu fogão levou 10mins).  Escorra e separe. 
  2. Enquanto isso, aqueça o óleo numa panela grande em fogo médio. Coloque a cebola e o alho e cozinhe até amaciar e ficar meio transparente - uns 5 minutos. Adicione o cominho, a pimenta caiena, o curry, o pó de garam masala, o gengibre e o sal. Misture tudo e deixe cozinhar por uns 2 minutinhos. Acrescente o tomate, o grão de bico, as ervilhas e as batatas. Quando estiver tudo bem misturado, adicione o leite de côco e baixe bem o fogo. Deixe tudo cozinhando por mais un 5 minutos. Pronto! Sirva com arroz branco ou uma salada.
Rende 6 porções

Informação Nutricional  

 

Quantidade por porção:  

Calorias: 407 | Gordura Total: 20.1g | Colesterol: 0mg

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Molho vinagrete de cebolinha e missô

Esse molho delicioso fica pronto em 10 minutos e é levíssimo. Peguei a receita no livro "Appetite for Reduction". A autora diz que dá vontade de botar esse molho em tudo, até no gato dela. :) É bom MESMO. Na foto acima, eu servi o molho sobre uma salada orgânica de alface bailarina rasgada, cenoura crua e beterraba crua picadas, e um pouquinho de cebola fatiada.

Ingredientes:
  • 1/4 de xícara de missô vermelho
  • 1 a 2 xícaras de cebolinha em pedaços (a quantidade vai variar de acordo com o seu gosto e o tipo de cebolinha [algumas são bem fortes], e não precisa picar demais)
  • 3 colheres (sopa) de vinagre de arroz
  • 2 colheres (chá) de gengibre fresco picado
  • 1 dente de alho
  •  2 colheres (chá) de agave nectar 
  • 2 colheres (chá) de óleo de gergelim torrado
  • 1/2 a 3/4 de xícara de água
Preparo:

Jogue tudo no liquidificador e bata até ficar uma mistura homogênea. Comece com 1/2 xícara de água e só adicione mais se quiser um molho mais fino. Leve à geladeira até a hora de servir. Rende 4 porções.

Cada porção (cerca de 1/4 de xícara) contém:

Calorias: 80
Gordura total: 2.5g
Fibras: 3g
Açúcares: 3g
Proteína: 1g
Vitamina A: 10%
Vitamina C: 15%
Calcio: 6%
Ferro: 4%

Essa receita não contém gordura saturada, gordura trans ou colesterol.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Biscoitos caninos (veganos, sem soja e sem glúten) da Clementine


Essa receita de biscoito canino vegano é uma homenagem ao aniversário da nossa querida Clementine. Em vez de usar farinha comum, usei farinha de aveia orgânica*.

Ingredientes:
  • 1 banana média bem amassada
  • 1 xícara e 1/2 de farinha de aveia orgânica
  • 1/2 xícara de farinha de milho
  • 1/2 xícara do leite vegetal de sua preferência (gosto do leite de aveia ou de amêndoas)
  • 3 colheres (sopa) de óleo de canola

Preparo:

Pré-aqueça o forno a 180°C por 10 minutos. Coloque tudo na batedeira, e usando o gancho ou a pá específica para massas, bata até ficar bem misturadinho. Estique essa massa com a ajuda de um copo comprido sobre uma superfície polvilhada com farinha de milho. Corte os moldes à vontade e transfira-os com cuidado para uma assadeira untanda com um pouco de óleo de canola. Deixe assar por uns 15-20 minutos, até que fiquem dourados. Deixe esfriar um pouco antes de servi-los.

Essa receita rendeu 30 cookies e não contém glúten nem soja. Receita aprovadíssima por Clementine e seus vizinhos aqui no prédio -- inclusive o namoradinho platônico, o beagle Ringo. 

 *Atenção: no Brasil a aveia é cultivada e processada nos mesmos locais que o trigo, a cevada e o centeio, ou seja, cereais que contêm glúten, o que provoca a chamada contaminação cruzada. Se preferir, use a farinha de grão de bico.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Feliz Aniversário, Clementine!


Parabéns, linda tangerina. 9 anos que passaram voando. Nós te amamos!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Hash Browns individuais ao forno


Receita obtida no livro Vegan Brunch, da Isa Chandra Moskowitz, que é simplesmente um gênio na cozinha. Hash Browns geralmente são fritos e supergordurosos, mas estes são sequinhos, crocantes e saudáveis. Se você sendo vegano/a já não sentia culpa de comer à vontade, imagina agora.

Hash Browns individuais ao forno

Ingredientes:
  • 1kg de batatas (usamos 3 batatas comuns médias)
  • 1/4 de xícara de óleo vegetal (usamos óleo de girassol)
  • 1 colher (sopa) de amido de milho
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1/2 colher (chá) de pimenta-do-reino moída
Nossas adições (totalmente opcionais):
  • 1 colher (sopa) de salsinha fresca picada
  • 1 colher (chá) de coentro fresco picado
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
Dá pra viajar nessa receita e adicionar os seus ingredientes favoritos: cebolinha picada, alho em pó, levedura nutricional, pimenta calabresa, alho-poró picado...

Preparo:

Pré-aqueça o forno a 400°F, que é mais ou menos 200°C e unte bem uma fôrma de muffin. Rale as batatas num processador (mas antes corte-as em pedaços menores) ou num ralador manual. Coloque-as no meio de um pano de prato e, apertando-as como se estivessem num saquinho, esprema-as sobre a pia para que o líquido escorra ao máximo. Essa é a parte mais chata da receita -- haja mão. Quando estiverem bem escorridinhas, estão prontas.

O restante da receita é bem mais fácil. Coloque as batatas raladas numa tigela grande e adicione todos os outros ingredientes. Misture bem. Coloque as batatas a colheradas na fôrma de muffins, enchendo até a boca. Asse por 30-35 minutos, até que as bordas fiquem douradas.

Deixe-as esfriar por uns 10 minutos e retire-as da fôrma com cuidado. Abaixo está a versão que fizemos numa fôrma refratária. Nem preciso dizer que fica tão bom quanto, né?


Caia de boca. Essa receita preciosa é livre de soja, glúten, gordura animal e colesterol ruim. Pra começar um feriadão a milhão. :D

domingo, 2 de setembro de 2012

Casey Affleck



Quando me perguntam por que eu não como carne ou qualquer outro produto animal, eu digo, "porque são insalubres e são produto de uma indústria violenta e desumana. Galinhas, vacas e porcos de fazendas industriais passam a vida inteira em condições abarrotadas e nojentas só para sofrer uma morte longa e dolorosa. Seus corpos são então transformados em produtos comestíveis que comprovadamente contribuem para doenças do coração e câncer. Comer aquilo é comer veneno". --Casey Affleck

Choose Veganism!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Inarizushi (ou Inari Sushi) 稲荷寿司

É uma bolsinha feita de tofu frito recheada apenas com arroz de sushi. O nome dessa iguaria é uma homenagem ao deus Inari, um deus Shinto que, acredita-se, gostava muito de tofu frito. E eu não o culpo, hehe. Há várias maneiras diferentes de preparar Inari Sushi. Ao comprá-lo, siga as instruções da embalagem, que podem variar dependendo do fabricante. Depois, preencha as bolsinhas com arroz de sushi e decore como quiser.


Arroz de sushi é diferente de arroz branco. É um grão mais curto e quando pronto fica grudento. Dá pra comprá-lo branco ou integral. Para preparar: 1 xícara de arroz de sushi, 2 colheres de sopa de vinagre de arroz (não use vinagre comum) e 1 colher de açúcar não-refinado. Numa panela comum, fogo alto, misture o arroz com 1/4 de xícara de água fria. Deixe ferver sem ficar mexendo. Então, baixe o fogo, ponha a tampa e deixe assim por uns 20 minutos, até ficar firme e absorver a água. Quando estiver macio, tire do fogo. Ainda quente, transfira pra uma tigela, adicione o vinagre e o açúcar devagar, misturando bem ao arroz. Cubra e deixe esfriar por uns 10-15 minutos.

Em Santos, comprei as "bolsinhas" de tofu na loja Oriental House, que fica na Rua Luis de Camões, 213, na Vila Matias. Eles vendem milhões de coisinhas orientais - é bem legal. Seguindo as instruções da embalagem, cortei as bolsinhas ao meio e fervi numa panela grande com água por alguns minutos, esperei esfriar um pouquinho e comecei a recheá-las do meu jeito. Decorei com tirinhas de alga marinha, couve manteiga crua, gergelim preto, molho de pimenta tailandes Sriracha e maionese vegana.

Agora veja as dicas preciosas da Merry, do restaurante Nagasaki Ya, aqui em Santos: 

A minha mãe dá uma "temperada" na bolsinha de tofu fervendo-a um pouquinho num caldo de água, com um fio de shoyu , pitada de açúcar e uma alga kombu ou shitake pra dar sabor de base. Outro macete é usar no tempero do arroz, quando você ferve o vinagre e açúcar, um pedacinho pequeno de alga kombu e uma pitada de sal. Você pode incrementar o inari com uma mistura de legumes, cogumelos (picadinhos e pré-cozidos no shoyu , alga e açúcar), misturados no arroz (usamos bardana, shitake, cenoura, uma alga miuda chamada hijiki, etc.) e é muito comum, quando o inari é só de arroz de sushi puro, enfeitar com gengibre curtido colorido picadinho em cima. (Esse gengibre chama-se benishoga). Ah, dica importante, depois que apagar o fogo do arroz, deixe-o com a panela tampada por pelo menos 20 minutos para ele ficar no ponto certo. Só depois é que se tira, tempera e esfria.

Obrigadíssima, Merry!!

 
Você pode inventar mil maneiras de decorar o seu Inarizushi e deixá-lo ainda mais saboroso. Crie, invente à vontade. Essa iguaria é deliciosa, nutritiva e livre de qualquer sofrimento animal. Aproveite!

おいしい     栄養価が高い      思いやり

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Contra os testes em animais - Entrevista

Assista abaixo a entrevista de George Guimarães, presidente da ONG VEDDAS, na Record News ontem:



Via Vista-se. Leia mais sobre experimentação animal no VEDDAS.

Você pode ajudar. Torne-se vegano. Boicote produtos e empresas que testam em animais.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Escondidinho de soja


Peguei essa receita deliciosa no blog Cantinho Vegetariano:

Ingredientes

Para o purê:
4 batatas grandes
2 colheres (sopa) de azeite
350 ml de leite de soja (eu usei leite de arroz)
Sal e pimenta a gosto

Recheio:
2 e 1/2 xícaras de carne de soja (PTS) granulada hidratada e escorrida
4 dentes de alho
1 cebola
Pimenta do reino, salsinha, cebolinha e cominho a gosto
Azeite para dourar os temperos
5 colheres (sopa) de shoyu

Preparo

Purê
Descasque as batatas, corte-as em pedaços menores e deixe cozinhar em água fervendo até ficarem macias. Em seguida, escorra a água e passe-as por um espremedor de batatas. Coloque as batatas espremidas em uma panela, leve ao fogo, junte os demais ingredientes e mexa por mais alguns poucos minutos. Reserve.

Recheio
Hidrate a proteína texturizada de soja (saiba como) e reserve. Numa panela, coloque o azeite e refogue o alho e a cebola até dourarem. Em seguida, coloque a salsinha, a cebolinha e a PTS. Refogue por alguns minutos e adicione o shoyu e o cominho. Refogue por mais alguns poucos minutos e desligue.

Montagem
Forre o fundo de um pirex com metade do purê. Em cima do purê, coloque o recheio de soja e finalize fazendo outra camada com o restante do purê. Leve ao forno por 15 minutos e está pronto!

sábado, 28 de julho de 2012

Tornar-se vegano -- o que muda?

Quando finalmente parei de comer peixes e crustáceos (já não me alimentava de nenhuma ave ou mamífero havia 15 anos) e me tornei ovo-lacto-vegetariana, já comecei a planejar uma transição para o veganismo. Não que seja necessário fazer transição. Conheço várias pessoas que foram de onívoras a veganas da noite pro dia. A maioria porque leu um livro que informava o que um onívoro está causando aos animais e ao planeta, ou porque assistiu a algum filme explicativo, como Terráqueos, por exemplo.

Mas cada um tem seu próprio tempo, sua maneira particular de mudar e se adaptar a novos hábitos. Eu decidi que pra mim seria melhor uma preparação mais cuidadosa, deixando aos poucos os laticínios e ovos cujo sabor eu tanto adorava. Descobri depois que na verdade laticínios viciam o organismo, então eu era mais “viciada” em queijos do que propriamente uma entusiasta de seu sabor.

Enquanto fazia a transição, comecei a procurar informação onde quer que pudesse. Li, ouvi, googlei, observei, comparei, assisti palestras... fui atrás de informação útil e prática sobre como me alimentar direitinho, mas também pra decidir se era mesmo necessário abandonar os queijos e ovos. Como muita gente, eu ainda não estava convicta de que prejudicava diretamente os animais, já que não precisava matá-los pra me alimentar. Grande ilusão. Já no primeiro panfleto informativo sobre a indústria mundial de ovos e laticínios, você descobre a sujeira, a tortura, o sofrimento e o descaso que envolvem alimentar-se de ovos ou leite, comprar couro, penas, lã.

Aí ficou fácil.

O barato de tornar-se vegano vai muito além da gente se sentir super bem logo de cara, e com mais energia, mais leve e saudável. Nossa mentalidade em relação ao próximo e ao planeta vai se transformando e cada escolha ética fica mais clara, mais óbvia. No meu caso, a atenção e o respeito que eu passei a dar aos animais todos (e não mais apenas aos gatinhos, coelhinhos, cães) e também às pessoas, ao planeta inteiro mudou.

Eu sempre adorei bichos, mas como vegana fiquei muito mais conectada com eles, mais sensível ao abuso que o ser humano inflige aos animais por considerar-se superior. Meus hábitos mudaram pra melhor assim como meu respeito pelo meio ambiente. Sou cada vez mais consciente do nosso poder de transformação individual. Estou sempre tentando fazer algo mais, seja reciclando, reutilizando ou tentando não desperdiçar. Tudo isso aconteceu depois que me tornei vegana. 

Veganismo é isso - uma filosofia que vai além do amor e respeito pelos animais não-humanos. É uma questão moral, científica, econômica e ecológica que precisa tornar-se o mais rápido possível o objetivo de todo mundo que realmente se preocupa com o próximo.


sábado, 21 de julho de 2012

Bolo de banana com castanha-do-Pará

Ingredientes:
  • 1 xícara e 1/2 de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de farinha integral
  • 1 colher e 1/2 (chá) de fermento em pó
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 xícara de açúcar demerara orgânico
  • 1/4 de xícara de óleo vegetal (usei de girassol)
  • 4 bananas nanicas ou 3 bananas brancas grandes (maduras) amassadas
  • 1 punhado de castanhas-do-Pará levemente trituradas
  • 1/4 de xícara de água filtrada
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha orgânica

Modus operandi:

Pré-aqueci o forno a 180 graus e untei uma fôrma de pão retangular (de uns 22 centímetros) com óleo de girassol apenas. Numa tigela pequena, misturei as farinhas, o fermento e o sal. Separei. Numa tigela grande, misturei o açúcar com o óleo e acrescentei a banana amassada, a castanha, a água e a baunilha. Misturei tudo bonitinho. Adicionei a mistura seca a essa tigelona e combinei todos os ingredientes muito bem. Assei por quase 1 hora, até ficar douradinho e o teste do palito sair sequinho.

Esse bolo é perfeito com um cafézinho preto bem forte. :)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bazar em Sampa e Arraiá no Rio


Participe do Bazar Vegano se puder. É domingo, dia 22. Vai ser demais!!

E se estiver no Rio dia 28, aproveite o Arraiá Vegano:

Clique nas fotos para ampliá-las.

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